Indústria

Produção industrial cai 0,6% em agosto e fica 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia, aponta IBGE

05 out 2022, 9:33 - atualizado em 05 out 2022, 9:33
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No acumulado do ano, a indústria caiu 1,3%, e nos últimos 12 meses, 2,7% (Imagem: REUTERS/Fabian Bimmer/Files)

A produção industrial caiu 0,6% em agosto, eliminando uma alta de 0,6% no mês anterior, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em comparação com agosto de 2021, na série sem ajuste, a indústria cresceu 2,8%, após recuar 0,4% nos dois últimos meses.

No acumulado do ano, a indústria caiu 1,3%, e nos últimos 12 meses, 2,7%.

Com esses resultados, o setor industrial ainda se encontra 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia,  em fevereiro de 2020, e 17,9% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

Setores

Na passagem de julho para agosto da indústria, duas das quatro grandes categorias econômicas e oito dos 26 ramos pesquisados mostraram redução na produção.

As influências negativas mais importantes da indústria foram do coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,2%), produtos alimentícios (-2,6%) e indústrias extrativas (-3,6%). O IBGE ainda destacou recuo de 4,6% do ramo de produtos têxteis.

Por outro lado, entre as dezoito atividades com expansão na produção, veículos automotores, reboques e carrocerias (10,8%), máquinas e equipamentos (12,4%) e outros produtos químicos (9,4%) exerceram os principais impactos no mês de agosto.

Outras contribuições positivas para a indústria vieram de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (9,9%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (6,0%), de outros equipamentos de transporte (8,9%), de produtos diversos (7,4%) e de bebidas (1,7%).

Tipos de consumo

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com julho, bens de consumo semi e não duráveis (-1,4%) e bens intermediários (-1,4%) tiveram taxas negativas, com ambas eliminando parte dos avanços do mês anterior: 1,5% e 1,8%, respectivamente.

Enquanto houve altas nos setores de bens de consumo duráveis (6,1%) e de bens de capital (5,2%), com o primeiro voltando a crescer após recuar 6,7% em julho e o segundo interrompendo dois meses consecutivos de queda, período em que acumulou perda de 5,2%.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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