Produção da Vale (VALE3) não anima gringos; o que fazer com o papel?
Os ADRs da Vale (VALE) operavam em queda firme na Bolsa de Nova York, após a mineradora divulgar seus dados de produção no primeiro trimestre de 2023.
Por volta das 7h30, no horário de Brasília, os ADRs tinham recuo de 1,08%, a US$ 15,60.
A Vale produziu 66,7 milhões de toneladas métricas de minério de ferro no primeiro trimestre de 2023, conforme anunciou na véspera.
O valor indica uma queda de 17,4% em relação ao quarto trimestre de 2022 e um aumento de 5,8% comparado com os números registrados no mesmo intervalo de 2022.
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Para o BTG Pactual, o resultado foi “decepcionante”, embora poluído por efeitos de transição.
Os analistas do banco destacam as chuvas anormalmente intensas no “Norte”, impactando os embarques de Carajás, que, por sua vez, impactaram na realização de preços e prêmios.
O lado positivo, contudo, é que a Vale manteve a sua orientação de produção de minério de ferro para 2023 em 310-320 milhões de toneladas.
O BTG calcula que o mercado levará algum tempo para “precificar possíveis melhorias operacionais à frente”, mas segue construtivo sobre a recuperação chinesa em andamento.
“Esperamos que o cenário macro continue altamente favorável para o caso de investimento da Vale”, explicam os analistas do banco, com os preços do minério de ferro pairando em torno de US$ 120 por tonelada.
O banco manteve a recomendação de “compra” para os ativos da companhia.