Procurador-geral de Washington DC amplia escopo de processo contra a Amazon
Washington D.C. ampliou o escopo do seu processo antitruste contra a Amazon (AMZN) que desafia os acordos da varejista online com atacadistas e vendedores terceirizados, afirmou o gabinete do procurador-geral da cidade, Karl Racine, nesta segunda-feira.
A cidade processou a Amazon em maio alegando que seus requisitos proibiam vendedores terceirizados de negociarem suas mercadorias em outros lugares por menos do que na Amazon.
Os preços da Amazon incluem taxas de até 40% do preço total.
A nova acusação inclui alegações de que a Amazon tem acordos com atacadistas que garantem um lucro mínimo.
Como resultado disso, segundo o processo, se a Amazon baixar um preço para competir com outra loja online, o atacadista precisa pagar à Amazon a diferença entre o preço do que vende e o mínimo acordado.
Esses pagamentos são um desincentivo para atacadistas baixarem seu preço para competir, disse a denúncia.
A Amazon, que entrou com uma ação para indeferir o processo na sexta-feira, afirmou que o processo de Washington DC entendeu errado a questão.
“Os vendedores estabelecem seus próprios preços para os produtos que oferecem na loja deles”, disse a empresa, em comunicado. “A Amazon se orgulha de oferecer preços baixos com a mais ampla das seleções e, como qualquer loja, nos reservamos ao direito de não destacar ofertas aos consumidores que não tenham preços competitivos.”