Procon-SP pede apuração de denúncias contra MSK por suposta pirâmide com cripto
O Procon-SP encaminhou, na última sexta-feira (18), ofício ao Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) da Polícia Civil do Estado de São Paulo pedindo apuração de denúncias contra a MSK Operações e Investimentos Ltda — consumidores relatam ter sido vítimas de um esquema de pirâmide financeira envolvendo a falsa comercialização de criptomoedas.
Em dezembro do ano passado, o Procon-SP recebeu 39 registros contra a empresa; em janeiro deste ano, foram 172 casos e no mês de fevereiro — só até o dia 17 — foram 337 queixas. As denúncias estão sendo encaminhadas à Polícia Civil para apuração criminal.
As reclamações registradas mencionam que a companhia não devolveu o dinheiro dos clientes, os quais questionam terem sido vítimas de um esquema de pirâmide financeira com criptomoedas.
Em janeiro, o Procon-SP firmou acordo com a MSK estabelecendo que a empresa reembolsaria os consumidores no valor integral investido e reforçaria seus canais de atendimento presencial.
Segundo o acordo entre Procon-SP e a empresa, a MSK deveria fazer o reembolso “em cinco parcelas iguais, fixas e sucessivas, aos consumidores que já registraram e vierem a registrar reclamação no Procon-SP”.
Apesar de o acordo prever a devolução dos valores a partir do mês de março, o Procon-SP decidiu não esperar esse prazo considerando o aumento expressivo no número de reclamações registradas e a necessidade de preservar os direitos dos consumidores.