Procon quer saber se Backer vendeu cerveja contaminada em São Paulo
O caso da cervejaria Backer deixou de ser apenas um problema das autoridades de Minas Gerais, onde está localizada. O Procon de São Paulo notificou a empresa, nesta quarta-feira (15), para saber que estabelecimentos compraram cervejas da marca Belorizontina no Estado.
Como se sabe, a empresa admitiu a contaminação de, pelo menos, dois lotes da Belorizontina com uma substância tóxica, o dietilenoglicol.
A Backer tem, agora, 48 horas para esclarecer várias questões enviadas pelo Procon paulista. Entre elas, se a cervejaria vendeu bebidas dos lotes contaminados em São Paulo; se a Backer pretende contatar seus clientes paulistas; se pretende recolher eventuais produtos contaminados e ressarci-los aos compradores.
Veja, a seguir, a íntegra do comunicado do Procon-SP sobre a notificação à cervejaria Backer.
“Considerando as notícias de contaminação de lotes de cervejas Belorizontina comercializadas pela Cervejaria Backer, o @proconsp, vinculado à Secretaria da Justiça e Cidadania, notificou a empresa para que esclareça sobre a comercialização de seus produtos a consumidores do Estado de São Paulo.
A cervejaria deverá informar: se efetuou a venda de produtos dos lotes identificados com defeito (bebidas contaminadas), assim como outros produtos da marca, para distribuidores, supermercados, atacadistas ou outros estabelecimentos comerciais localizados no Estado de São Paulo e em qual quantidade; e se vendeu diretamente — por meio de loja física ou virtual — produtos da marca, inclusive dos lotes identificados com defeito, para consumidores residentes em São Paulo.
Foi solicitado também que a empresa esclareça como fará o contato e como será a política de recolhimento dos produtos e a restituição de valores para consumidores residentes no Estado de São Paulo.
A notificação visa resguardar a saúde e segurança dos consumidores paulistas.
A Backer deverá responder ao @proconsp no prazo de 48 horas.”