Privatização da Eletrobras (ELET6): Trabalhadores poderão usar FGTS para comprar ações da companhia
Os trabalhadores com saldo no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) poderão usar até 50% do recurso para comprar ações da Eletrobras (ELET6) no processo de desestatização, aprovado nesta quarta-feira (18) pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
A compra da participação acionária na companhia poderá ser realizada por meio dos fundos mútuos de privatização — fundo criado nos anos 2000 para possibilitar o investimento do FGTS em ações de empresas estatais.
Segundo a Caixa Econômica, os trabalhadores já utilizaram os recursos do FGTS para comprar ações da Petrobras, durante os processos de capitalização em 2000 e 2010, e da Vale do Rio Doce, em 2002.
Foi definido um teto de R$ 6 bilhões na desestatização da Eletrobras para o uso de recursos do FGTS na compra de ações na oferta pública. Caso superado o teto, será realizado um rateio.
A privatização da Eletrobras
A última etapa da privatização da Eletrobras contou com 6 votos a favor da desestatização com um voto contra de Vital do Rêgo.
Em seu parecer, ele alega que os dados da privatização e modelo têm uma série de inconsistências. O ministro, no entanto, não conseguiu apoio dos demais integrantes do colegiado para prevalecer seu entendimento.
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