Privatização da Copel (CPLE6), aquisição do Itaú (ITUB4) e outros destaques desta terça (30)
O movimento da Copel (CLPE6) que pode tirar o controle do Estado do Paraná sob a empresa e a oferta de aquisição do Itaú (ITUB4) são alguns dos destaques desta terça-feira (30).
A Copel deu mais um passo para sua oferta de ações secundária e primária nesta segunda-feira (29) para tirar o controle da companhia do governo paranaense.
Segundo o documento, a empresa engajou o sindicato de instituições financeiras formado pelo BTG, Itaú BBA, Bradesco BBI, Morgan Stanley e UBS para a operação.
Ainda de acordo com Copel, até o momento, o estado do Paraná e a companhia não definiram se a potencial oferta será efetivamente realizada ou mesmo seus termos e condições. Portanto, “nesta data, não está sendo realizada qualquer oferta pública de distribuição de valores mobiliários no Brasil”, esclarece.
ITUB4
O Itaú (ITUB4) anunciou na segunda-feira (29) que recebeu o último aval regulatório necessário para a oferta de aquisição de ações do Itaú Chile.
O banco prevê começar a operação no próximo dia 6 de junho. E o valor a ser pago por ação é de 8.500 pesos chilenos, bem maior do que o inicialmente divulgado.
O Itaú Unibanco planeja realizar a oferta para a aquisição de até 34,38% do capital social total e votante da companhia, segundo comunicado de março, quando anunciou a operação.
Além disso, o banco já é detentor de cerca de dois terços do capital social total e votante do Itaú Chile.
FESA4
O conselho de administração da Ferbasa (FESA3;FESA4) aprovou o pagamento de R$ 72,7 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP).
O valor não considera o desconto do imposto de renda retido na fonte à alíquota de 15%, sendo aproximadamente R$ 23,6 milhões voltados a acionistas detentores de ações ordinárias.
Isso equivale a R$ 0,80241851527 por ação ordinária, e R$ 49,1 milhões devidos aos acionistas detentores de ações preferenciais, equivalentes a R$ 0,88266036679 por ação preferencial.
Segundo a Ferbasa, os JCP serão imputados como antecipação ao valor do dividendo obrigatório do exercício social de 2023.
ENEV3
A Eneva (ENEV3) iniciou a operação comercial do Complexo Solar Futura I, com tem 837 megawatt-pico (MWp) de potência instalada, em Juazeiro, Bahia.
O empreendimento conta com 22 usinas fotovoltaicas, cuja operação em teste foi iniciada gradualmente a partir de abril.
No começo de maio, a Eneva anunciou parceria para a venda de energia do complexo à White Martins, que também se tornou sócia do projeto.
O acordo prevê a entrega de 100,6 megawatts médios de energia de 2023 a 2035 às instalações da White Martins.
POMO4
A Marcopolo (POMO4) propôs ao acionista incorporar de vez a Ciferal, encarroçadora fundada em 1955 no Rio de Janeiro.
Em 2022, a empresa chegou a reativar a marca. Com a operação, a Ciferal será extinta, com a integração das atividades passando para a empresa gaúcha.
A fabricante explica que a incorporação possibilitará o aproveitamento das sinergias entre as operações, com ganhos de eficiência e racionalização de custos operacionais, logísticos e administrativos, bem como otimização da gestão.
É estimado em aproximadamente R$ 1 milhão os custos associados à operação, sem riscos representativos.
BRFS3
A BRF (BRFS3) divulgou na véspera o Relatório Integrado de 2022 da empresa. Segundo os dados, a companhia investiu no ano passado R$ 231,8 milhões em ações socioambientais, 17,5% acima dos R$ 197,3 milhões aplicados em 2021.
Do montante investido no ano passado, R$ 41 milhões se destinaram a medidas de bem-estar animal, sendo R$ 33 milhões em incentivos para granjas integradas e R$ 8 milhões para as próprias – a empresa reporta que colocou fim à castração cirúrgica no plantel de suínos.
*Com informações de agência Reuters