Prio (PRIO3) tem queda de 54% no lucro líquido do 2T25; veja os principais números

A Prio (PRIO3) registrou lucro líquido 54% menor no segundo trimestre de 2025 (2T25) em relação ao mesmo período do ano passado, a US$ 122,5 milhões, mostrou o relatório de resultados da empresa nesta terça-feira (5), em dado que considera ajustes pela norma IFRS-16.
O resultado operacional da petroleira, medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), apresentou queda de 57% na base anual, para US$ 260 milhões, de acordo com o balanço da companhia.
A margem Ebitda da Prio afundou 30 pontos percentuais, para 55%, no mesmo período.
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Na véspera, a Prio divulgou sua prévia operacional de julho, mês em que produziu uma média de 100,8 mil barris de óleo equivalente por dia (boed).
No segundo trimestre como um todo, a produção total da Prio foi de 100,1 mil boed, crescimento de 11,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os campos da petroleira incluem o cluster de Polvo e Tubarão Martelo e os campos de Frade, Albacora Leste e Peregrino.
No relatório de resultados desta terça, a Prio disse que vê a redução de seu “lifting cost” como melhor proteção contra a volatilidade do petróleo Brent.
“Esse continuará sendo um pilar dos atuais e futuros projetos”, afirmou.
No entanto, o lifting cost da Prio no segundo trimestre subiu a US$ 13,8 por barril, salto de 81% ante o segundo trimestre de 2024 (2T24), influenciado pelo campo de Peregrino, adquirido em dezembro do ano passado, e pela redução da produção do campo de Frade no trimestre.
A Prio anunciou em maio a compra da participação restante de 60% no campo de Peregrino da norueguesa Equinor por mais de US$ 3 bilhões, tornando-se 100% proprietária do ativo localizado na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.
A alavancagem financeira da Prio, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, atingiu 1,8 vez no trimestre encerrado em junho, contra 0,4 vez um ano antes e 1,3 vez ao final do primeiro trimestre de 2025 (1T25).