Prio (PRIO3) salta 4% após balanço; hora de comprar a ação?
As ações da Prio (PRIO3) subiam 3,9%, a R$ 47,02, por volta das 11h30 desta quinta-feira (3), depois de a empresa ter apresentar uma alta de mais de 30% do lucro líquido no segundo trimestre, a US$ 184,5 milhões.
Os resultados do período mostraram outro conjunto de números de alta qualidade, na avaliação dos analistas do BTG Pactual. O Ebitda IFRS16 de US$ 342 milhões (+24% a/a) ficou 4% acima da estimativa do banco, impulsionado por melhores margens, já que os custos de extração caíram “incríveis” 23% t/t para US$ 7,4/bbl.
“Também notamos que os resultados poderiam ter sido ainda melhores não fosse o impacto de US$ 48 milhões (11% da receita) de impostos de exportação pagos no trimestre”, disse em relatório assinado por Pedro Soares e Thiago Duarte.
O BTG recomenda a compra da ação, com preço-alvo de R$ 54.
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Bradesco BBI eleva preço-alvo de PRIO3
O Bradesco BBI, em relatório assinado por Vicente Falangae José Cataldo, reiterou a recomendação de compra para a Prio e elevou o preço-alvo, de R$ 60 para R$ 65, após o balanço.
O aumento, disseram analistas do banco, foi impulsionado principalmente pela inclusão do ODP5, primeiro poço produtor do terceira campanha de revitalização do campo de Frade, e pela rolagem para 2024, a partir de 2023.
“Apesar da recente recuperação das ações da Prio, ainda vemos a empresa com valuation descontado, pois está negociando a 2,5x o múltiplo EV/Ebitda para 2024, o que implica em um desconto de 25% para os pares, apesar do status da Prio como player premium no segmento junior de exploração e produção”.
As estimativas do Bradesco BBI para 2023-2025 permanecem praticamente inalteradas, pois a maior produção esperada foi compensada por estimativas de preços de petróleo mais baixos: US$ 81/bbl de US$ 90/bbl em 2023 e US$ 78/bbl de US$ 80/bbl em 2024.
No curto prazo, o banco disse preferir Petrorecôncavo (RECV3).