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Prio (PRIO3): Safra retoma cobertura com recomendação de compra; veja potencial de alta e mais 3 motivos para investir

26 ago 2024, 12:25 - atualizado em 26 ago 2024, 14:29
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Safra retoma cobertura da Prio com recomendação de compra (Imagem: Divulgação/PRIO)

O Safra retomou a cobertura de Prio (PRIO3), com recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 65 por ação, implicando em potencial de alta de 38% em relação ao fechamento de sexta-feira (23).

Apontada como a preferida no setor de petróleo e gás, para o banco a companhia oferece uma boa combinação de perspectivas de crescimento de produção aliadas a um sólido histórico de alocação de capital.

Além disso, os analistas apontam três pontos que sustentam a posição positiva para a petrolífera:

  • (i) histórico comprovado na obtenção de custos de extração competitivos, promovendo resiliência em um ambiente de baixo preço do petróleo;
  • (ii) caminhos claros para a expansão da produção organicamente;
  • (iii) forte geração de fluxo de caixa que, na ausência de oportunidades atraentes de fusões e aquisições, poderia ser devolvido aos acionistas.

Estimativas para a Prio

O Safra espera que a Prio registre um forte fluxo de caixa livre nos próximos anos, com base na produção de 86 mil bpd e 128 mil bpd para 2024 e 2025, respectivamente, além de continuidade dos custos de elevação em torno dos níveis atuais e preços do petróleo em US$ 82/bbl em 2024 e US$ 78/bbl em 2025.

Ainda, esperam que os pagamentos pendentes de aquisições anteriores cessem após o pagamento de earn-out de Albacora Leste, devido em 2024. O Safra calcula rendimentos de fluxo de caixa livre de 15% em 2024 e 19% em 2025.

Apesar de observarem um declínio marginal da produção em 2024, 2025 parece promissor para os analistas do banco. A estimativa de produção para 2024 de 86 mil bpd indica uma contração na base anual de 2%.

“Esta projeção considera o adiamento do primeiro óleo de Wahoo, paradas de produção em Frade e TBMT devido a atrasos no licenciamento para atividades de workover e um declínio de produção mais rápido do que o previsto nos poços perfurados durante a campanha de revitalização de Frade”.

Para 2025, o banco prevê uma produção de 128 mil bpd, refletindo um aumento anual de 49%, impulsionado principalmente pelo fato de que Wahoo deve começar a produzir e ter uma média de 20 mil bpd no ano.

Atrasos no licenciamento ambiental devem ser temporários

Os analistas comentam que atrasos no licenciamento do projeto Wahoo fizeram com que o mercado revisasse para baixo a expectativa de produção da Prio para este ano. Isso somado aos atrasos recentes nas aprovações ambientais para revisões trouxeram volatilidade aos preços das ações.

“Entendemos, no entanto, que as boas perspectivas da empresa — como potencial de crescimento da produção, custos de extração competitivos, balanço sólido e forte geração de fluxo de caixa — devem dar suporte à materialização do potencial de alta”.

Além disso, o recente fim da greve na Agência Brasileira de Proteção Ambiental e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deve levar a uma eliminação gradual do backlog de licenciamento, avalia o Safra.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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