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Prio (PRIO3): Por que produção de julho foi ruim; ações caem 2,6%

06 ago 2024, 11:19 - atualizado em 06 ago 2024, 12:06
(Imagem: Prio)
(Imagem: Prio)

As ações da Prio (PRIO3) recuavam 2,6% nesta terça-feira (6), a R$ 43,50, após a empresa divulgar dados de produção de julho avaliados como negativos.

A empresa reportou uma produção diária média de 67,6k bpde, ante os 88,2k bpde de junho e uma baixa expressiva em comparação com os números consolidados recorrentes, quando a produção atingiu mais de 100k bpde em dezembro do ano passado.

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Segundo o analista da Genial Investimentos, Vitor Sousa, as quedas acontecem devido a paradas técnicas ou falhas de funcionamento em suas bombas de produção – o que é indesejável, diz, mas “razoavelmente comum, principalmente nos cases de empresas juniors que não possuem diversificação de sua produção tão expressiva quanto uma Petrobras”.

Ele destaca que dois dos ativos da Prio seguem apresentando a metade de sua produção histórica, sendo que um deles é afetado pela greve no Ibama, já que a empresa precisa de autorizações para seguir com seu plano de redesenvolvimento.

“Seguimos como compradores do case de PRIO3 por seguir acreditando que, por mais esse evento traga algum desconforto, não altera a o case da empresa”, disse o analista.

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Dados de julho da Prio

A Prio informou que em julho a produção do campo de Frade ficou em 44,5k bpde (vs 46k bpde em junho/24), ainda sendo afetada pela parada do poço ODP3 e que segue aguardando a anuência do Ibama para seguir com seu plano de revitalização.

O principal impacto negativo do trimestre veio do Cluster Polvo + TBMT, com a produção caindo para 9,8k bpde (vs 14,2k bpde em jun/24).

De acordo com a nota, três poços do ativo tiveram umas produções interrompidas devido a uma falha na Bomba Centrífuga Submersa da operação e seguem aguardando anuência do Ibama para reinício do plano de revitalização.

A Albacora Leste passou por uma parada programa de 13 dias e já retornou o seu retorno faseado.