Prio (PRIO3) ganha notícia positiva que deixa papel menos arriscado, vê Bradesco BBI
A agência ambiental brasileira Ibama aprovou o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) da Prio (PRIO3) para o campo de Wahoo. A notícia foi celebrada pelo Bradesco BBI, que destacou que o projeto para este campo é essencial para o desenvolvimento da companhia, adicionando cerca de 40 mil barris de petróleo por dia ao resultado da empresa.
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Esta aprovação tinha sido adiada há meses devido a uma greve dos servidores ambientais, Ibama e ICMBio, por reajuste salarial. Após quase um ano de negociações, paralisações e greves, os órgãos entraram em acordo com o governo federal na última segunda (12).
Quais são os próximos passos para a Prio?
Com isso, a Prio encontra um passo importante para obter uma licença de desenvolvimento para o campo de Wahoo. No entanto, ainda há uma série de etapas para a empresa, o que contará com mais um tempo de espera:
- Mais uma semana até a publicação no Diário Oficial;
- Mais 45 dias de comentários públicos (terminando no início de outubro);
- Caso não surjam resistências na etapa anterior, haverá aproximadamente mais 45 dias para a concessão da licença;
- Por fim, a Prio deve levar mais 2 ou 3 meses para terminar o lançamento da linha e conectar os poços. Dessa forma, Wahoo tem previsão de começar a produzir no início do 2T25.
Além disso, a Prio também precisará de licenças de perfuração para o campo, que estão em uma coordenação diferente dentro do Ibama.
De acordo com Vicente Falanga e Ricardo França, analistas do Bradesco BBI e Ágora Investimentos, a previsão é que a licença saia em breve, já que não dependem do processo de documentação RIMA. Com isso, a petroleira pode começar a perfurar os poços com sua plataforma assim que esta licença for concedida.
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Os analistas ressaltam que a notícia reduziu o risco para a expectativa de produção média de 114 mil barris por dia para a Prio no próximo ano.