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PRIO (PRIO3): Ação que saltou 70% no ano pode subir mais?

01 nov 2022, 13:19 - atualizado em 01 nov 2022, 14:15
Campo de Frade, PetroRio PRIO
Prio divulga resultados do 3T22 acima das expectativas do mercado (Imagem: Divulgação/PRIO)

Prio (PRIO3), antiga PetroRio, reportou os resultados do terceiro trimestre de 2022 nesta segunda-feira (31), superando o consenso do mercado.

Os resultados foram acima das expectativas do Bank of America (BofA) e Santander e em linha com o esperado pelo Bradesco BBI, que elevou o preço-alvo da ação de R$ 41 para R$ 51.

O BofA destaca que a petroleira apresentou outro trimestre sólido, devido ao forte aumento na produção e melhorias contínuas nos custos. A recomendação é de compra para a ação, com preço-alvo de R$ 37.

O banco coloca que a Prio continua sendo uma das principais opções em petróleo e gás na América Latina e aponta que as ações devem se beneficiar dos seguintes fatores:

  • crescimento dos lucros no curto prazo, impulsionado pelos altos preços do petróleo;
  • benefícios contínuos de participações recentemente adquiridas em ativos existentes e pleno benefício da produção de novos poços nos campos de Frade e Albacora Leste;
  • potencial de longo prazo do desenvolvimento do campo de Wahoo;
  • mais atividades de fusões e aquisições;
  • potenciais reduções de custos adicionais.

Santander destaca o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorde de US$ 294 milhões, 5% acima das estimativas do banco, e reitera a Prio como principal escolha do setor, com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 43.

Já o Bradesco BBI destaca que os resultados foram sólidos, apesar dos preços mais baixos do petróleo.

“Atualmente, vemos PRIO sendo negociado a 2,7x EV/Ebtida 2023, o que implica um prêmio de 19% sobre seu grupo de pares latino-americano. No entanto, acreditamos que isso é garantido devido ao potencial de crescimento da PRIO e seu sólido histórico”, diz o BBI.

Para a Quantzed Fundamentos, os resultados reportados pela companhia foram brilhantes. Vitorio Galindo, analista que assina o relatório, destaca a recomendação de compra desde o início da cobertura, devido ao histórico comprovado do modelo de negócios, além de um excelente histórico de alocação de capital, aumento de produção e redução de custos por parte da administração da companhia.

A corretora aponta ainda que o resultado deste trimestre, assim como os anteriores, mais uma vez mostra que estes fatores continuam existindo e os mantém confiantes para manter a recomendação de investimento na companhia.

“Por fim, é importante informar que as ações da PetroRio já ultrapassaram a nossa estimativa de potencial de
valorização de 47% desde a divulgação do nosso relatório, considerando a cotação de R$ 21,17 no fechamento
anterior e a cotação de R$ 35,39 no fechamento do mercado ontem, entregando até o momento um retorno
de aproximadamente 67% desde a recomendação”, diz.

Por fim, a XP Investimentos iniciou cobertura da Prio, com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 41,60.

A XP aponta que vê a empresa como a melhor júnior brasileira para continuar crescendo o portfólio de ativos com alto retorno, para os próximos anos.

“Mapeamos vários ativos que a empresa poderia engajar em M&A, no curto, médio e longo prazo. No entanto, o alto grau de alavancagem operacional da PRIO é fonte de risco, assim como os riscos operacionais”, diz.

Resultados da Prio

A Prio reportou lucro líquido (excluindo IFRS 16) de US$ 153,7 milhões no terceiro trimestre de 2022, conforme anunciou a companhia nesta segunda-feira (31).

O resultado no 3T22 indica uma alta de 542% sobre o mesmo período do ano anterior.

Segundo a Prio, o principal fator que impactou o desempenho financeiro da companhia foi o aumento da receita, reflexo do aumento na produção e nas vendas, além da alta do preço do Brent.

Considerando os pontos citados acima, a receita reportada pela empresa no 3T22 foi de US$ 378,1 milhões, alta de 110% ante o mesmo período do ano anterior.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 160% no intervalo, a US$ 285,3 milhões.

* Com Gabriela Mackert Occhipinti

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Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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