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Priner estreia na B3, fecha em alta de 34% e abre espaço para novos “mini-IPOs”

17 fev 2020, 18:40 - atualizado em 17 fev 2020, 18:51
A oferta captou R$ 173,9 milhões, o menor volume captado em um IPO na B3 desde 2013 (Imagem: Likedin/B3)

As ações da Priner (PRNR3) estreiam nesta segunda-feira na bolsa paulista com uma forte valorização, com os papéis no Novo Mercado.

A companhia atua na área de soluções de acesso, pintura industrial, tratamento de superfície, isolamento térmico e habitáculo pressurizado para áreas offshore e industriaisO

Os papéis fecharam em alta de 34,00% a R$ 13,40. O preço-alvo do IPO foi fixado em R$ 10 por ação, sem venda do lote adicional, que era uma tranche secundária de ações detidas pela Leblon Equities.

A oferta captou R$ 173,9 milhões, o menor volume captado em um IPO na B3 (B3SA3) desde 2013.

“A operação inaugura um tipo de oferta na B3. E com uma demanda enorme de pessoas físicas. Isso mostra a relevância que o mercado de capitais vem adquirindo nos últimos anos contribuindo para a história das empresas”, afirmou Gilson Finkelsztain.

Em seu discurso, Tulio Cintra, da Priner, disse que espera que o IPO abre caminho para empresas de menor porte na bolsa.

“Quando nos listamos na B3 e passamos a ter um crivo trimestral de auditoria, os benefícios no início não eram claros, mas vieram com o tempo e se concretizaram hoje com a abertura de capital”, declarou o presidente da Priner

Com a realização de seu IPO, a Priner passa a ser a 143ª empresa listada no Novo Mercado, segmento que exige a adoção das mais elevadas práticas de governança corporativa, transparência e acesso às informações pelos investidores.

A estreia da companhia serve como uma espécie de termômetro para outras empresas de menor porte que têm interesse de entrar na bolsa, em um momento que o investidor tem cada vez mais procura por aplicações em renda variável.

Na última sexta-feira, o jornal O Estado de S.Paulo noticiou que agora bancos e corretoras começam a se interessar pelo mercado de “mini-IPO”. De acordo com a publicação, a XP, que foi a única coordenadora da oferta, estruturou uma área focada nas ofertas de pequeno porte.

Assim, no caso da Priner, a oferta se concentrou em investidores brasileiros, com as pessoas físicas ficando com 40% do total e o restante com institucionais, dizem fontes.

Objetivo com a injeção de capital

A Priner vai destinar os recursos obtidos com o IPO para completar o processo de aquisição da Smartcoat Engenharia e Revestimento – a Priner já detém 75% do capital da empresa – e da Comércio e Instalação de Isolantes Removíveis e Reutilizáveis – da qual detém 51%.

Além disso, a Priner vai utilizar parte dos recursos para aquisição de máquinas e equipamentos e reforço da estrutura de capital.

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