Agronegócio

Previsão da safra de grãos cai, mas ainda é recorde, aponta Conab

12 maio 2020, 12:14 - atualizado em 12 maio 2020, 12:14
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A produção de milho deve atingir 102,3 milhões de toneladas, alta de 0,5% na comparação com a projeção de abril (Imagem: Reuters/Agustin Marcarian)

A projeção da produção de grãos na safra 2019/2020 foi reduzida em 0,4%, na comparação com o levantamento de abril. Apesar dessa diminuição, a expectativa de safra é recorde, em 250,9 milhões de toneladas. Na comparação com o ciclo anterior, será 3,6% maior.

A informação está 8º Levantamento da Safra 2019/2020, divulgado nesta terça-feira (12) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo a companhia, os problemas climáticos enfrentados pelos produtores de soja e milho na Região Sul impediram a previsão de uma safra ainda melhor.

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Soja

Na comparação com o levantamento de abril, a Conab reduziu a expectativa da safra de soja em 1,4%, mas o levantamento aponta que a produção estimada em 120,3 milhões de toneladas, um aumento de 4,6% em relação a safra 2018/2019 e deve ser recorde.

A produção de milho deve atingir 102,3 milhões de toneladas, alta de 0,5% na comparação com a projeção de abril, e elevação de 2,3% na comparação com a safra 2018/2019. A expectativa é de queda de 1,5% em relação à safra passada, atingindo produção de 25,3 milhões de toneladas.

Essa redução acontece por conta da falta de chuvas no Sul, sobretudo no Rio Grande do Sul, que prejudicou o potencial produtivo das lavouras. No estado, houve redução de 4,3% nos níveis médios de produtividades, em relação à safra anterior.

A  produção de feijão primeira safra ficará em 1,08 milhão de toneladas, o volume é 8,9% superior ao produzido no período anterior.

Segunda safra

A Conab também elevou em 0,6% a segunda safra de milho, na comparação com abril, atingindo produção de 75,9 milhões de toneladas, apesar de problemas climáticos no Sudeste, em Goiás, Paraná, Mato Grosso do Sul e em Mato Grosso. Na comparação com a produção da safra 2018/2019, há expectativa de alta de 3,7%.