Economia

Previdência privada capta R$ 6,4 bilhões em julho

07 out 2019, 16:21 - atualizado em 07 out 2019, 16:21
Os novos aportes dos investidores nos planos de previdência no período somaram R$ 12,4 bilhões, valor 52% maior que o verificado em igual período do ano anterior

Por Arena do Pavini

A queda na taxa de juros continua impulsionamento o apetite por risco dos participantes dos planos de previdência complementar aberta. Os números fechados em julho mostram que 12,05% das reservas do sistema já estão alocados em fundos multimercado, com maior exposição a ativos de renda variável.

Em julho de 2018, o índice de alocação neste tipo de fundo era de 10,2%. A informação é da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), entidade que reúne 67 seguradoras e entidades abertas de previdência complementar do país.

Captação líquida

Segundo a Fenaprevi, o setor de previdência privada aberta registrou forte crescimento em julho. Os novos aportes dos investidores nos planos de previdência no período somaram R$ 12,4 bilhões, valor 52% maior que o verificado em igual período do ano anterior.

A captação líquida (diferença entre novos depósitos e resgates) bateu a marca de R$ 6,4 bilhões, com expansão de 168,2% frente a julho do ano anterior.

Atualmente, 13,2 milhões de brasileiros têm um plano de previdência. Com o crescimento no volume das aplicações em previdência privada, as reservas dos planos de previdência alcançaram a marca de R$ 898,7 bilhões, valor 12,9% superior ao registrado em julho de 2018.

“Já havíamos identificado uma forte retomada das contribuições no primeiro semestre deste ano e os dados de julho confirmam que os indivíduos estão ampliando suas contribuições em planos de previdência para garantir renda complementar na aposentadoria”, diz Jorge Nasser, presidente da FenaPrevi.

No mês de julho, segundo a FenaPrevi, os planos VGBL lideraram os novos depósitos, com 93% dos aportes realizados no período. Os planos PGBL responderam por 6% dos novos ingressos no mês. O 1% restante dos depósitos foi direcionado para planos tradicionais, não mais comercializados pelas seguradoras.

Os planos individuais lideram a captação no período, com 90% novos depósitos. Os planos coletivos, oferecidos por empresas a seus funcionários, responderam por 9% do total da captação no mês. Os planos para menores, por sua vez, ficaram com 1% das contribuições.

Captação no ano cresce 38,4%

No acumulado de janeiro a julho, a previdência complementar aberta registrou R$ 68,2 bilhões em novos depósitos, consolidando um crescimento de 14,3% frente ao mesmo período do ano anterior.

A captação líquida no cumulado dos sete primeiros meses do ano fechou em R$ 26,8 bilhões, volume 38,4% maior que o verificado em igual intervalo do ano anterior.

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