Prévia otimista do Iguatemi (IGTI11) reforça recuperação pós-pandemia; ações sobem 2%

As ações do Iguatemi (IGTI11) subiam 2% na Bolsa, a R$ 21,40, por volta das 12h30, no horário de Brasília. No mesmo momento, o Ibovespa valorizava 0,33%, a 116.527 pontos.

A companhia divulgou sua prévia de resultados no primeiro trimestre de 2022 e os dados otimistas reforçam a percepção de que “a recuperação pós-pandêmica está acontecendo mais rapidamente do que inicialmente esperávamos”, avalia a Ágora Investimentos.

As vendas da empresa mostraram uma evolução gradual positiva durante o trimestre, com os números de janeiro, fevereiro e março chegando a 6%, 15% e 23% acima do mesmo período em 2019, respectivamente.

Bruno Mendonça e Wellington Lourenço, analistas que assinam o relatório da Ágora, incluíram a Iguatemi em sua lista de principais ações do setor, ao lado da Multiplan (MULT3), e ressaltam que as “vendas fortes vieram 14,8% acima do 1° trimestre de 2019 [pré-pandemia], impulsionadas pelos fortes números de março”.

Resiliência e potencial de crescimento

A XP Investimentos também percebeu uma reação positiva dos números da empresa nos últimos três meses, e aumentou o preço-alvo do papel para R$ 28,00, um potencial de alta de 30%.

Ygor Altero, especialista da corretora, avalia que o alto desempenho de vendas do período, que foi destaque na avaliação do mercado, foi impulsionado “pelo alívio de restrições e maior exposição no segmento de alto padrão, que vemos como mais resiliente na recuperação pós-pandemia”.

O posicionamento da companhia também é o motivo para a percepção de alta do especialista. Altero acredita na resiliência do portfólio em relação à indústria.

Leia também

Empresas

Petrobras (PETR4) ganha R$ 24,2 bi em valor de mercado após plano de negócios e dividendos extraordinários

Carteira Recomendada

Tchau, Brava (BRAV3), Magalu (MGLU3) e Sabesp (SBSP3): 3 novas ações entram na carteira semanal da MyCap

Disclaimer
O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.