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Prestes a completar 22 anos, Netflix terá que batalhar para manter audiência dos acionistas

19 ago 2019, 19:49 - atualizado em 19 ago 2019, 19:49
Na divulgação do último balanço, a Netflix mostrou que está preparando o campo de diversificação de receitas (Imagem: Gabby Jones/Bloomberg)

Com mais de 151 milhões de assinantes, a Netflix irá completar 22 anos de existência no próximo dia 29 de agosto. Apesar do serviço atuar em 190 países e de apresentar números fartos, a empresa está longe de terminar sua luta e sair vencedora, de acordo com Celso Fortes, empreendedor da agência digital Novos Elementos e especialista no desenvolvimento de tecnologias online.

Para o especialista, a concorrência no segmento deve crescer com grande força, já que a Disney, a Apple, a WarnerMedia e a NBCU devem se juntar a outros serviços de streaming como o Hulu, a Amazon, a BBC, o Hotstar e o YouTube para ofertar entretenimentos autorais.

“A Netflix terá desafios épicos assim como nos seus melhores filmes de ação”, afirma Fortes. “Além da retenção dos usuários, a principal empresa de transmissão de longas e curtas do mundo terá que batalhar para seguir despertando o desejo – e os milhões – dos acionistas que apostam seus dólares na produtora e distribuidora de conteúdo na internet”.

Na divulgação do último balanço, a Netflix mostrou que está preparando o campo de diversificação de receitas. A empresa de streaming anunciou a realização de diversas parcerias, sendo a Coca-Cola, a Nike e o Burger King algumas delas.

“Por ser a marca mais antiga desse mercado, certamente a Netflix lançará mão de cartas na manga para seguir mantendo uma audiência ampla e acostumada com ela”, estima Fortes, que vê como positiva a rivalidade entre os grandes players do setor.

“Será uma batalha de formatos que trará muitas inovações e novas histórias para o público consumir. Toda concorrência é bem-vinda, e quem tende a ganhar é o usuário, que poderá escolher as melhores opções para si”, conclui o especialista.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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