Pressão cambial sobre as commodities tira ímpeto dos derivados no IPCA de maio
A perda de força relativa da inflação em maio, pela conta dos produtos derivados das commodities agrícolas, era esperada em relação a abril por maior pressão cambial sobre as exportações.
No Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 0,47% – abaixo do 1,06% e menor que o 0,60% previsto pelo mercado -, o grupo Alimento e Bebidas recuou bastante, de 2,06% para 0,48%.
O que o IBGE captou, o IGD-DI e o IGM-M, da FGV, que medem inflação ao produtor e do atacado, já sinalizavam.
Embora o primeiro avançou mais do que era esperado, mostraram desaceleração frente às expectativas.
As commodities tiveram comportamento mais acomodado por força do câmbio desfavorável às exportações. Dólar em queda que ajuda a desinflar os preços comercializados internamente e freia os preços dos produtos processados.
E um pouco mais de oferta de safra, como no açúcar em safra rodando.
Também algumas proteínas animais subiram menos pelas rações.
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