Argentina

Presidente Javier Milei: Veja o plano do ultraliberal para a economia da Argentina

10 dez 2023, 11:00 - atualizado em 08 dez 2023, 15:36
milei economia argentina
Milei defende a dolarizaração completa da Argentina como chave para o controle da inflação, de maneira que se poderia abolir até mesmo o Banco Central. (Imagem: Divulgação/ Javier Milei)

Neste domingo (10), o presidente eleito Javier Milei assume oficialmente o seu cargo de líder executivo da Argentina

ultraliberal foi eleito presidente da Argentina no dia 19 de novembro, derrotando o peronista Sergio Massa, atual ministro da Economia, no segundo turno da eleição.

Ele conquistou 55,69% dos votos, ante os 44,30% do seu adversário peronista Massa. Com isso, Milei se tornou o presidente mais votado na história da Argentina, com 14,5 milhões de votos.

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Quem é Javier Milei?

Em 2021, Milei foi eleito para o parlamento com o já conhecido discurso outsider, alinhando-se, de acordo com suas palavras, “quase naturalmente” aos ex-presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump.

Foi também durante as eleições parlamentares de dois anos atrás que Javier Milei disse ser um anarcocapitalista. Entre as medidas defendidas por Milei, está a privatização de todas as estatais argentinas.

O candidato também disse que a dolarizaração completa do país vizinho é a chave para o controle da inflação, de maneira que se poderia abolir até mesmo o Banco Central.

Além de declarações ultraliberais sobre a economia, o presidenciável criou polêmica ao se posicionar favoravelmente à liberação irrestrita de armas de fogo e até mesmo da venda de órgãos. “É somente mais um mercado”, chegou a declarar Milei.

Quais são as propostas econômicas do novo presidente?

Milei é um economista ultraliberal, logo entre as suas principais bandeiras estão a dolarização da Argentina e fim da moeda local, o peso. Além disso, ele quer fechar o Banco Central.

Ainda do lado econômico, ele pretende diminuir o tamanho do Estado, cortar gastos com aposentadorias e pensões, avançar com privatizações de empresas públicas e promover reformas tributária e trabalhista.