Presidente do BB irá pagar R$ 200 mil à CVM para encerrar processo
O presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Paulo Caffarelli, irá pagar R$ 200 mil à CVM para encerrar um processo gerado quando o executivo era diretor de relações com investidores da CSN (CSNA3) em 2016, mostra um comunicado publicado nesta quinta-feira (18) pela autarquia.
Segundo a CVM, o caso está ligado à comunicação prestada pela empresa sobre um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Secretaria do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro e órgãos ambientais sobre as pendências ambientais existentes referentes à Usina Presidente Vargas (UPV), garantindo a continuidade do pleno funcionamento das operações na usina.
Até setembro de 2017, a CSN investiria o montante de R$178 milhões em melhorias de processos produtivos, bem como seriam pagos ao INEA R$ 22 milhões, a serem utilizados em programas ambientais na região de Volta Redonda.
Após tratativas com o MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), a Superintendência de Relações com Empresas analisou os fatos e concluiu que a assinatura do TAC constitui fato relevante e não comunicado ao mercado e ao omitir o fato gerador dos valores pagos ao Instituto Estadual do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro (INEA), a CSN não divulgou as informações de modo claro, preciso e em linguagem acessível ao público investidor, já que a continuidade do funcionamento das operações na UPV estava condicionada ao cumprimento de todas as medidas compromissadas no TAC.