Política

Presidente da Câmara restringe presença de pessoas na Casa por agravamento da pandemia

18 mar 2021, 18:59 - atualizado em 18 mar 2021, 18:59
Pacheco
A Câmara, assim como o Senado, decidiu realizar sessões remotas no plenário a partir de março do ano passado devido à pandemia (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu nesta quinta-feira restringir a presença física dos parlamentares e funcionários no plenário, comissões e dependências da Casa por duas semanas devido ao agravamento da pandemia de Covid-19.

“A Câmara funcionará com o mínimo de servidores necessário para o funcionamento virtual das sessões. A medida é necessária diante do agravamento da pandemia”, informou nota divulgada pela assessoria de Lira.

A Câmara, assim como o Senado, decidiu realizar sessões remotas no plenário a partir de março do ano passado devido à pandemia. Os trabalhos nas comissões foram interrompidos.

Neste ano, no entanto, houve uma tentativa, por parte de Lira e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), de retomar aos poucos as atividades presenciais no Congresso. As eleições dos dois e dos demais integrantes das Mesas do Congresso, aliás, foi realizada de forma presencial.

A decisão de Lira de restringir novamente a circulação na Casa ocorre no dia em que foi anunciada a morte cerebral do líder do PSL no Senado, Major Olimpio (SP), que estava internado por complicações da Covid-19.

O Brasil se tornou o país do mundo com os maiores números de casos novos e de óbitos por Covid-19, ultrapassando os Estados Unidos, ao registrar mais de 2.000 mortes diárias e mais de 70 mil infecções por dia na média dos últimos sete dias.

Desde o início da pandemia, já são mais de 284 mil óbitos devido à doença, enquanto o país lida com o avanço de uma variante mais contagiosa surgida em Manaus e com o ritmo muito lento da vacinação contra a doença.

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