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Premiê do Japão indica que restrições contra Covid-19 terminarão no prazo previsto

17 mar 2021, 12:05 - atualizado em 17 mar 2021, 12:05
Yoshihide Suga
A situação melhorou no que diz respeito à disponibilidade de leitos hospitalares na região da capital, disse Suga (Imagem: Reuters/Issei Kato)

O primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, indicou nesta quarta-feira que planeja deixar as restrições do estado de emergência impostas para evitar a disseminação do coronavírus expirarem no domingo, como planejado.

A situação melhorou no que diz respeito à disponibilidade de leitos hospitalares na região da capital, disse Suga.

“As cifras caminham na direção da suspensão (das medidas emergenciais)”, afirmou ele aos repórteres.

“Tomarei uma decisão final sobre o encerramento das restrições depois de ouvir as opiniões de especialistas”, acrescentou.

O governo declarou um estado de emergência perto do Ano Novo, quando a terceira e mais mortífera onda de casos de Covid-19 cobrou seu preço.

A maioria dos municípios afetados pela declaração suspendeu as medidas no final de fevereiro, mas Tóquio e três municípios vizinhos continuam sob vigilância porque o declínio das infecções desacelerou.

As medidas mais recentes tiveram um impacto menos duro na economia do que uma emergência de âmbito nacional do ano passado, que provocou a maior contração econômica já registrada no segundo trimestre.

Mas golpearam com força empresas do setor de serviços em particular, já que os consumidores passaram a poupar, enquanto fabricantes se beneficiam de um aumento da demanda externa.

“O mais assustador é um ressurgimento” de casos de Covid-19, afirmou Yuji Kuroiwa, governador de Kanagawa, um dos quatro municípios em estado de emergência e que representa cerca de 30% da população japonesa.

Após a suspensão da emergência, os quatro municípios – Tóquio, Kanagawa, Chiba e Saitama – continuariam a pedir que restaurantes e bares fechem às 21h ao menos até o final do mês para diminuir a chance de um ressurgimento das infecções, disse Kuroiwa.

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reuters@moneytimes.com.br

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