Premie britânico Sunak enfrenta primeiro teste eleitoral em disputas locais na Inglaterra
As eleições locais do Reino Unido foram abertas nesta quinta-feira, no primeiro grande teste eleitoral para o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, após um ano em que o Partido Conservador sofreu com um turbilhão de escândalos, greves e caos econômico.
As eleições são vistas como uma das últimas grandes oportunidades para avaliar o apoio popular antes de uma eleição nacional prevista para o ano que vem, e uma chance de avaliar se o principal partido da oposição, o Partido Trabalhista, pode converter sua vantagem de dois dígitos nas pesquisas em vitórias.
Sunak, que assumiu no ano passado após os escândalo enfrentados por Boris Johnson e as políticas econômicas caóticas que derrubaram Liz Truss, é creditado por estabilizar a economia britânica. Mas seu partido ainda deve sofrer perdas pesadas quando os resultados forem anunciados na sexta-feira.
Sunak disse na noite de quarta-feira que os resultados serão “difíceis para nós” e os conservadores perderão alguns assentos como resultado dos acontecimentos do ano passado.
Os votos decidirão mais de 8.000 assentos em conselhos em toda a Inglaterra em 230 governos locais responsáveis pela prestação diária de serviços públicos, como coleta de lixo, escolas e transporte.
Os conservadores enfrentam uma luta em duas frentes: com o principal partido da oposição, o Partido Trabalhista — que lidera por cerca de 15 pontos percentuais nas pesquisas nacionais — buscando recuperar assentos nas chamadas áreas da Muralha Vermelha no norte e centro da Inglaterra, e o Partido Liberal Democrata tentando obter ganhos no sul.
Os principais partidos estão tentando administrar as expectativas rumo às eleições. O líder dos conservadores disse que seu partido pode perder cerca de 1.000 assentos, enquanto o líder trabalhista, Keir Starmer, disse que os conservadores devem ter ganhos por causa de seu fraco desempenho anterior.
A última vez em que a maioria dessas cadeiras na Inglaterra estavam sob disputa foi em 2019, quando os conservadores tiveram um desempenho ruim, perdendo mais de 1.000 cadeiras enquanto partidos menores, como os liberais democratas e o Partido Verde, obtiveram ganhos. A então primeira-ministra Theresa May anunciou sua renúncia mais tarde naquele mês.