Premiê britânico diz confiar em recuperação forte das grandes cidades pós-Covid
É prematuro desistir de cidades grandes como Londres que irão se recuperar e voltarão de maneira firme assim que a pandemia enfraquecer, afirmou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, nesta segunda-feira, após anunciar um plano que irá manter os escritórios vazios por mais alguns meses.
A pandemia de Covid-19 provocou uma reavaliação geral da vida e do trabalho nas cidades, com algumas previsões de que importantes centros financeiros do mundo como Nova York, Londres, Xangai e Tóquio poderiam perder capital e talentos, e, no fim, entrar em decadência.
Os escritórios e arranha-céus de Londres – dos fundos de investimento de Mayfair aos escritórios de advocacia de Holborn – se esvaziaram durante quase um ano de restrições.
Grandes bancos, escritórios de advocacia e fundos de investimento mandaram todos os funcionários – exceto alguns trabalhadores essenciais – para casa, deixando uma das principais capitais financeiras globais sem seu alvoroço de sempre.
Sapatarias, cafeterias e bares continuam fechados por todo o distrito financeiro, alguns deles permanentemente.
Perguntado por jornalistas se as grandes cidades britânicas precisariam de um Plano Marshall para sobreviver, Johnson disse que a Covid-19 vai acelerar algumas tendências, abrindo espaço para mais instalações residenciais.
“Mas eu não acredito que isso irá significar uma mudança fundamental na maneira como vivemos nossas vidas em nossas grandes cidades”, disse Johnson, que já foi prefeito de Londres. “Nossas grandes cidades vão se recuperar rápido”.