Prejuízo da Omega sobe para R$ 159,6 milhões no 2º trimestre
A Omega Geração (OMGE3) agravou o prejuízo líquido no segundo trimestre de 2021, de acordo com o relatório divulgado pela companhia na terça-feira, após o fechamento do mercado. O montante negativo, que era de R$ 30,7 milhões em igual período do ano passado, subiu para R$ 159,6 milhões.
Além do aumento das despesas financeiras relacionadas ao pré-pagamento no valor de aproximadamente R$ 36 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de Santa Vitória do Palmar, a Omega explicou que o resultado foi pressionado porque cerca de 60% da geração de energia da empresa costuma acontecer no segundo semestre, intervalo em que a maior parte dos lucros está concentrada.
A receita líquida totalizou R$ 396,5 milhões, quase o dobro do que foi reportado um ano antes. A companhia foi beneficiada pelo aumento da geração de energia, que atingiu 1.501,8 GWh no trimestre, e pelos preços mais elevados no período.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado teve crescimento de 33% no comparativo anual e somou R$ 180 milhões.
A Omega encerrou o trimestre com posição de caixa de R$ 1 bilhão.
A companhia manteve suas projeções para o terceiro trimestre e para 2021 intactas, com estimativa de geração de energia de 2.150-2.300 GWh e 7.150-7.850 GWh para os dois períodos, respectivamente.