Prejuízo da Gafisa dispara 3.286% e chega a R$ 56,4 milhões no 3° trimestre
O prejuízo líquido da Gafisa (GFSA3) fechou em R$ 56,4 milhões no terceiro trimestre deste ano, o que corresponde a um salto de 3.286,9% na comparação com um ano antes, quando a incorporadora havia amargado o saldo negativo de R$ 1,6 milhão, conforme atesta o balanço corporativo divulgado na noite desta segunda-feira (16).
Em relação ao 2° trimestre de 2020, também aumentou em quase 140% o prejuízo da companhia, que na época foi de R$ 23,5 milhões, marcado pelo o auge do isolamento social no Brasil até então.
Por outro lado, a receita líquida da Gafisa cresceu no intervalo de julho a setembro, somando R$ 148,6 milhões, contra R$ 89,2 milhões um ano antes e R$ 83,8 milhões no 2° trimestre.
O Ebitida (lucro antes de impostos) ajustado da construtora acumulou o saldo negativo de R$ 3,072 milhões no período referido, tombo de quase 140% na comparação com o intervalo de abril a junho deste ano, quando foi reportado o saldo positivo de R$ 7,7 milhões.
Contudo, o terceiro trimestre de 2020 marca a retomada consistente de bons desempenhos operacionais pela Gafisa, com destaques em vendas, lançamentos, entregas de obras e aquisição de terrenos.
“Obtivemos o melhor desempenho de vendas nos últimos dois anos, totalizando R$ 144 milhões de vendas, refletindo em um aumento de 253% na comparação com 2° trimestre do ano”, destaca a companhia.
Ainda no âmbito de lançamentos, após dois anos sem novidades, a Gafisa retomou os lançamentos entre julho a setembro deste ano, com os empreendimentos Chez Perdizes, High Line Jardins e Normandie Moema, totalizando um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 264 milhões, todos localizados em regiões nobres e com boa liquidez na cidade de São Paulo.