Prejuízo da C&A aumenta e chega a R$ 138,5 milhões no 1º trimestre
A C&A (CEAB3) agravou o prejuízo líquido de R$ 55,4 milhões reportado no início do ano passado e encerrou o primeiro trimestre de 2021 com montante negativo de R$ 138,5 milhões, de acordo com o relatório divulgado pela varejista de vestuário nesta quinta-feira (13).
A receita líquida mostrou redução de 20,6% na comparação ano a ano, com o valor encolhendo de R$ 976,9 milhões para R$ 776,1 milhões. O resultado foi impactado pelo fechamento das lojas físicas e pela redução do horário de operação em razão do agravamento da pandemia de Covid-19 no país. Isso levou a uma queda de 21,7% do indicador SSS (Vendas Mesmas Lojas).
O GMV (volume bruto de mercadorias) online total, por outro lado, teve salto de 178,4% e atingiu R$ 139,2 milhões.
O Ebitda, que corresponde ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, saiu do resultado positivo de R$ 78,1 milhões no primeiro trimestre de 2020 e registrou entre janeiro e março deste ano valor negativo de R$ 37,3 milhões.
Sob base ajustada, o Ebitda totalizou -R$ 133,8 milhões. A margem foi negativa em 17,2%, impactada principalmente pela retomada de restrições de deslocamento mais severas no trimestre.
No trimestre, a C&A consumiu caixa livre de R$ 464,8 milhões. Segundo a companhia, o principal impacto foi no capital de giro, com um maior consumo de caixa em fornecedores e estoques, também em função da pandemia.