Prefixados ou IPCA+: Qual título mais sobe no Tesouro Direto com aprovação do arcabouço fiscal
Os títulos públicos no Tesouro Direto acumulam valorização na marcação a mercado desde que o arcabouço fiscal passou na Câmara dos Deputados na última terça-feira (23).
Embora tanto os títulos prefixados quanto os indexados à inflação (IPCA+) tenham performado bem, há sempre o que se saiu melhor.
Além de considerar o indexador, o prazo de vencimento do título público faz bastante diferença na hora de obter ganhos de marcação a mercado na renda fixa.
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Quanto mais distante é o prazo de vencimento, mais potencial o título público pode entregar de valorização caso as taxas recuem.
Porém, se o oposto ocorre e as taxas sobem, são esses títulos de longo prazo que registram as maiores perdas, movimento que aconteceu em 2022.
Tesouro Direto em 2023
Os títulos prefixados e IPCA+ de longo prazo tiveram desempenho semelhante no último pregão, com a repercussão do arcabouço fiscal.
No entanto, o Tesouro IPCA+ 2045 ficou ligeiramente na dianteira, com valorização de 0,45% nesta quarta-feira (24), com o preço unitário saltando de R$ 1.182,01 para os atuais R$ 1.187,37.
Consequentemente, o Tesouro Prefixado 2029 teve alta de 0,4% no mesmo período, com o preço unitário subindo de R$ 540,28 para os atuais R$ 542,42.
Segundo analista de renda fixa do Itaú BBA, Lucas Queiroz, ainda dá tempo do investidor aproveitar ganhos de marcação a mercado no Tesouro Direto.
Entre os títulos públicos no Tesouro Direto recomendados pelo especialista em maio estão o Tesouro Prefixado 2029 e o Tesouro IPCA+ 2035.