Prefira esta ação (e commodity) à Vale (VALE3), recomenda BofA
A China resolveu tirar do papel um pacotão de estímulos que foi suficiente para a Vale (VALE3) disparar 11% entre a sua mínima no ano e a última sessão.
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Mas para o Bank of America, outra ação (e commodity) está mais atraente.
Segundo os analistas, a oferta de cobre está extremamente apertada após uma série de interrupções, enquanto a demanda continua aquecida pela economia verde. A matéria-prima é utilizada na fabricação de carros elétricos e painéis solares.
Quanto ao alumínio, ele se beneficia dos mesmos gatilhos do cobre e deve ser apoiado pelas restrições chinesas na expansão da capacidade doméstica.
Nesse contexto, o banco elevou a recomendação do papel da CBA (CBAV3) de neutro para compra.
Para os analistas, a companhia se beneficia de uma visão mais construtiva do alumínio e é negociada a um patamar atraente de 3,1 vezes o EV/Ebitda (valor de firma sobre resultado operacional).
No ano, a companhia sobe 22%.
Visão cautelosa para minério de ferro
Para o minério de ferro, o jogo é diferente. O banco joga um balde de água fria para aqueles que veem uma mudança estrutural na China, principalmente no mercado imobiliário, o principal consumidor da commodity.
“Enquanto isso, os estoques de minério de ferro nos portos chineses permanecem altos em 150 Mt, as margens das siderúrgicas são apertadas”.
O BofA vê ainda uma oferta crescente à frente em minas como Onslow, Vargem Grande, Capanema, Simandou, o que, juntamente com a menor produção de aço bruto na China, impulsiona os excedentes crescentes.
Os analistas calculam que o preço do minério de ferro ultrapassará US$ 110 a tonelada para depois cair para US$ 90.
A recomendação para a Vale é neutra. Para CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3)a recomendação é de venda, assim como Usiminas (USIM5).