Política

Prefeitura de SP conclui entrega de 100 mil tablets a estudantes

21 maio 2021, 17:44 - atualizado em 21 maio 2021, 17:44
Ricardo Nunes
Equipamentos foram prometidos em agosto do ano passado (Imagem: Marcelo Pereira/Governo de São Paulo)

Nove meses após anunciar a compra de 465 mil tablets para acesso a internet, a prefeitura de São Paulo disse ter batido hoje (21) a marca de 100 mil equipamentos entregues a estudantes da rede municipal de ensino. Os tablets foram comprados para auxiliar as crianças que estão em ensino remoto desde o início da pandemia de covid-19.

Em entrevista, o prefeito Ricardo Nunes reconheceu o atraso na entrega dos equipamentos.

“Houve, durante o processo de licitação, o questionamento do Tribunal de Contas e teve que fazer alguns ajustes. É natural os órgãos de controle fazerem alguma anotação ou solicitação de informações e nós, da administração municipal, achamos muito bom, a Câmara Municipal ou o Tribunal de Contas fazer questionamentos. E foi feita a correção e, assim, a licitação teve um pouquinho de atraso”, disse.

Hoje, a prefeitura anunciou novos números ampliando o número de tablets a serem distribuídos. Além dos 465,5 mil equipamentos destinados a alunos do ensino fundamental, mais 40 mil serão adquiridos para alunos dos Centros de Educação Infantil (CEIs).

Segundo o prefeito, o restante dos equipamentos será entregue até o mês de agosto.

O investimento foi de R$ 600 milhões. A prefeitura diz que, após a pandemia, esses dispositivos vão continuar a ser utilizados nas aulas presenciais.

Para a entrega dos equipamentos, a administração municipal diz ter priorizado os alunos que menos tiveram acesso ao ensino remoto em 2020.

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Justiça

No dia 26 de abril, o Tribunal de Justiça determinou o prazo de dez dias para que a prefeitura de São Paulo distribuísse os tablets e os chips de internet que foram prometidos ainda no ano passado. Na decisão provisória, o juiz Luís Antônio Nocito Echevarria atendeu um pedido da Bancada Feminista do PSOL na Câmara Municipal.

No dia 11 de maio, entretanto, a liminar foi derrubada pelo desembargador Nogueira Diefenthäler, que acatou argumentos da prefeitura sobre a necessidade de um prazo maior.