Comércio

Prefeitura de SP anuncia reabertura de comércio e imobiliárias; shoppings também devem reabrir

09 jun 2020, 19:34 - atualizado em 09 jun 2020, 19:34
Coronavírus São Paulo
Segundo comunicado da prefeitura, o comércio de rua poderá abrir as portas entre 11h e 15h (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

A prefeitura de São Paulo anunciou nesta terça-feira que permitirá a reabertura de comércios de rua e imobiliárias na nova fase da retomada econômica em meio à pandemia de coronavírus, depois de o prefeito Bruno Covas (PSDB) assinar um termo de compromisso com entidades dos setores.

O governo da capital paulista disse ainda que espera assinar na quarta-feira um termo semelhante com o setor de shoppings centers para permitir a reabertura desses estabelecimentos a partir do dia seguinte.

Segundo comunicado da prefeitura, o comércio de rua poderá abrir as portas entre 11h e 15h, enquanto as imobiliárias poderão funcionar durante 4 horas por dia, desde que fora do horário de pico.

“A principal regra é o horário de funcionamento… A expectativa agora é que amanhã, a gente também consiga assinar com o setor de shoppings centers para que também possam voltar a funcionar a partir de quinta-feira”, disse Covas em nota.

O prefeito destacou que, apesar da retomada gradual, a cidade segue em quarentena, pedindo para que a população evite deslocamentos desnecessários.

Com o anúncio para comércios de rua e imobiliárias, São Paulo passa a ter quatro setores liberados na nova etapa de reabertura, uma vez que havia autorizado na última sexta-feira o funcionamento de concessionárias de veículos e escritórios de prestação de serviços.

Apesar da flexibilização das medidas de isolamento, o Estado de São Paulo registrou um número recorde de mortes diárias pela Covid-19, mostraram dados da secretaria estadual de Saúde divulgados nesta terça-feira.

De acordo com os dados, apresentados em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, São Paulo tem 9.522 mortes causadas pela Covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus, um acréscimo de 334 novos óbitos em relação ao número apresentado na segunda-feira.