Prefeito eleito de Nova York quer tornar a cidade mais favorável a cripto
O próximo prefeito de Nova York, Eric Adams, quer tornar a cidade “favorável a cripto”, e ele está levando em consideração o recente sucesso do projeto CityCoins, da cidade de Miami.
Na última terça-feira (2), Adams derrotou o candidato republicano Curtis Sliwa na eleição geral.
A campanha do prefeito eleito focou no combate ao crime – Adams foi oficial da polícia de Nova York (NYPD) por 22 anos, antes de ser eleito no senado estadual e atuar como Presidente do Distrito do Brooklyn.
Porém, agora como prefeito eleito, Adams vê cripto como um meio de estimular o crescimento financeiro da cidade.
Em uma entrevista à Bloomberg, ele disse que está comprometido em analisar “o que está impedindo o crescimento do Bitcoin e das criptomoedas” em Nova York. Isso faz parte do incentivo de tornar a cidade “favorável ao comércio”.
“Estamos muito burocráticos, muito custosos e com muita dificuldade de estabelecer comércios”, disse ele. “Nossas agências vão até os estabelecimentos procurando por meios de penalizá-los ou multá-los. Vamos mudar essa atmosfera juntos e nos tornaremos uma cidade favorável ao comércio.”
A cidade de Nova York tem, notavelmente, altas barreiras contra o licenciamento de empresas cripto. O município é sede da BitLicense, que representa o patamar mais alto de licenciamento, mas que é também um processo caro e demorado.
Adams disse à Bloomberg que está, especificamente, analisando o recente sucesso da iniciativa da cidade de Miami ligados a cripto e que deseja estabelecer uma “competição amigável” com a cidade, no âmbito dos esforços cripto.
Francis Suarez, prefeito de Miami, anunciou recentemente que a cidade obteve US$ 7,1 milhões, em pouco mais de um mês, a partir de uma parceria com o protocolo CityCoins. Adams disse que “vai olhar na direção de também fazer isso”.
O protocolo CityCoins permite que usuários reservem e negociem o token de uma cidade no protocolo, representando o stake de um município. Executar o software permite que o usuário receba parte das moedas que emitiu.
No caso de Miami, os usuários recebem 70%, enquanto os 30% restantes são devolvidos ao município. Suarez está particularmente positivo quanto ao projeto, estimando que MiamiCoin possa gerar US$ 60 milhões para a cidade no período de um ano.