Preços do petróleo sobem por cortes da Opep+ e importações recordes da China
Os preços do petróleo subiam nesta segunda-feira, após importantes produtores terem concordado em prorrogar um acordo sobre cortes recorde de produção até o final de julho, e com as importações chinesas tendo tocado uma máxima histórica em maio.
O petróleo Brent subia 0,38 dólar, ou 0,9%, a 42,68 dólares por barril, às 8:06 (horário de Brasília).
O petróleo dos Estados Unidos avançava 0,19 dólar, ou 0,48%, a 39,74 dólares por barril.
Ambos os contratos tocaram máximas desde 6 de março mais cedo na sessão, a 43,41 dólares e 40,44 dólares, respectivamente.
O Brent quase dobrou de valor desde que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a Rússia e aliados um grupo conhecido como Opep+ pactuaram em abril um corte de oferta de 9,7 milhões de barris por dia entre maio e junho para apoiar os preços, que haviam entrado em colapso devido ao coronavírus.
No sábado, a Opep+ concordou em prorrogar o acordo, que retira quase 10% da oferta global do mercado, para um terceiro mês, até o final de julho.
Após a prorrogação, a Arábia Saudita elevou seus preços mensais de petróleo para julho.
Os baixos preços haviam levado compradores chineses a ampliar aquisições.
A compras do maior importador global cresceram para uma máxima histórica de 11,3 milhões de bpd em maio.