Commodities

Preços do petróleo saltam; IEA afirma que produção dos EUA aumentará em 2019

18 jan 2019, 13:54 - atualizado em 18 jan 2019, 13:54

Por Investing.com – Os preços do petróleo subiram na sexta-feira após um relatório da Agência de Informação da Energia (EIA, na sigla em inglês) informar que a produção dos EUA será um fator importante este ano, mesmo com a OPEP reduzindo seus níveis de produção.

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Os contratos futuros de petróleo dos EUA avançavam 1,08%, para US$ 52,64 o barril, a partir das 12h21. Além disso, contratos futuros de petróleo Brent, referência para preços do petróleo fora dos EUA, avançavam 1,01%, para US$ 61,80 por barril.

Produtores da Opep e não-OPEP concordaram em dezembro em manter 1,2 milhão de barris por dia (bpd) fora do mercado, a partir de janeiro. Um relatório divulgado na quinta-feira pelo grupo mostrou que as nações da OPEP diminuíram 751 mil bpd para quase 31,6 milhões bpd, com a Arábia Saudita como a força motriz.

“Enquanto os outros dois gigantes voluntariamente cortaram a produção, os Estados Unidos, que já são o maior fornecedor de líquidos, reforçarão sua liderança como o maior produtor de petróleo do mundo”, disse a IEA, com sede em Paris, na sexta-feira.

“Em meados do ano, a produção de petróleo bruto provavelmente será maior do que a capacidade da Arábia Saudita ou da Rússia “.

A EIA manteve sua perspectiva para a demanda inalterada em 2019, em 1,4 milhão de bpd. Os preços mais altos em 2018 devem diminuir, compensando o arrefecimento do crescimento econômico, disse a agência.

Enquanto isso, os investidores estão olhando para os dados semanais de contagem de sondas da Baker Hughes, que é considerada um indicador importante da demanda por derivados de petróleo.

Em outras negociações de energia, os contratos futuros de gasolina RBOB avançavam 0,45%, para US$ 1,4365 o galão, ao passo que o óleo de aquecimento tinha ganhos de 0,33%, e era negociado a US$ 1,8905 o galão. Os contratos futuros de gás natural recuavam 4,72% para US$ 3,252 por milhão de unidades térmicas britânicas.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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