Preços do petróleo quebram sequência de perdas em meio a eminente consenso da OPEP
Os preços do petróleo subiram na segunda-feira após o ministro da Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, indicar que um consenso estava surgindo entre a Opep e os aliados liderados pela Rússia sobre uma extensão do acordo de corte de produção.
Falih insistiu que o grupo estava próximo de um acordo para estender seu compromisso, que atualmente expira no final deste mês, para o segundo semestre do ano, em um esforço para reequilibrar o mercado, de acordo com reportagem da Arab News.
Apesar de algumas especulações de um atraso até julho, a OPEP ainda deve realizar sua reunião oficial em 25 de junho em Viena, com a expectativa de que os ministros não membros da Opep participem no dia seguinte.
“Faremos o que for necessário para sustentar a estabilidade do mercado além de junho. Para mim, isso significa reduzir os estoques de seus atuais níveis elevados ”, disse Falih.
Os preços do petróleo, que estavam em queda durante a noite, aumentaram com as notícias, quebrando uma série de quedas de quatro dias que levaram a perdas brutas semanais de quase 9%. Os futuros de petróleo bruto West Texas Intermediate negociados em Nova York subiam 1,55%, cotado a US$ 54,33 por barril, enquanto os futuros de petróleo bruto Brent, a referência para os preços do petróleo fora dos EUA, subiam 0,9%, para US$ 62,55.
A escalada das tensões comerciais entre os EUA e a China prejudicou os preços do petróleo, já que os investidores temem uma recessão global o que prejudicaria seriamente a demanda.
O petróleo registrou seu pior desempenho mensal em seis meses em maio devido a essas preocupações, eliminando quase metade do rali de 2019 gerado no acordo de corte de produção iniciado neste ano junto com as sanções dos EUA ao Irã e à Venezuela e várias interrupções no fornecimento.
Em outros negócios de energia, os contratos de gasolina futuros ganhavam 0,31% a US$ 1,7769 por galão enquanto o óleo de aquecimento negociaram alta de 0,4% a US$ 1,8485 por galão.
Por fim, os futuros de gás natural negociaram uma queda de 0,29%, para US$ 2,447 por milhão de unidades térmicas britânicas.