Mercados

Preços do petróleo caem com aumento da produção nos EUA

15 jan 2020, 18:04 - atualizado em 15 jan 2020, 18:04
Petróleo
Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em queda de 0,49 dólar, ou 0,8%, a 64 dólares por barril (Imagem: Unsplash/@zburival)

Os preços do petróleo registraram leve queda nesta quarta-feira, pressionados por dados que mostraram um grande aumento nos estoques de produtos derivados nos Estados Unidos, embora tenham recuperado parte das perdas após a assinatura do acordo comercial de Fase 1 entre EUA e China.

Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em queda de 0,49 dólar, ou 0,8%, a 64 dólares por barril, enquanto o petróleo dos EUA recuou 0,42 dólar, ou 0,7%, para 57,81 dólares o barril.

“O ímpeto altista que esperávamos do relatório de hoje da AIE não veio. Como resultado, o complexo parece estar se encaminhando para níveis abaixo dos que antecipávamos, apesar da recuperação no final da sessão”, disse em nota o presidente da consultoria Ritterbusch and Associates, Jim Ritterbusch.

Pelo acordo comercial de Fase 1, a China comprará 18,5 bilhões de dólares a mais em produtos de energia dos EUA no primeiro ano, além de 33,9 bilhões de dólares no segundo ano.

No entanto, operadores e analistas do setor de commodities permanecem cautelosos, enfrentando dificuldades para entender como a China atingirá as surpreendentes quantias que se comprometeu a comprar dos EUA.

No início da sessão, os preços do petróleo chegaram a cair para o menor nível em mais de um mês, depois de o governo norte-americano reportar grandes aumentos nos estoques locais de gasolina e derivados, além de uma produção recorde da commodity.

Phil Flynn, analista do Price Futures Group, afirmou que os preços recuperaram parte das perdas pelo “otimismo em torno do acordo comercial EUA-China e expectativas de que a demanda por petróleo continuará sólida.”

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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