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Preços do ouro caem depois de alta de 5 meses

10 dez 2018, 13:19 - atualizado em 10 dez 2018, 13:19

Por Investing.com – Os preços do ouro caíram na segunda-feira (10), ficando mais baixos depois de atingir seu melhor nível em cinco meses, devido às expectativas de que o Federal Reserve precisará reduzir seu ritmo de altas de juros no próximo ano.

Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, os contratos futuros de ourorecuavam US$ 2,10, ou quase 0,2%, para US $ 1.250,45 por onça troy às 11h40.

Enquanto isso, o ouro spot era cotado a US$ 1.245,10 por onça, queda de US$ 3,40, ou cerca de 0,3%.

O metal amarelo registrou seu maior ganho semanal desde agosto na semana passada.

Um quarto aumento da taxa para este ano é esperado na próxima semana, mas a estrada a partir daí não é clara. Embora os formuladores de políticas do Fed tenham apontado três aumentos em 2019, o mercado está antecipando apenas um.

Taxas de juros mais baixas podem elevar o preço do ouro, uma vez que diminui o custo relativo de segurar o metal, o que não oferece aos investidores qualquer pagamento garantido semelhante.

Os mercados financeiros globais prestarão muita atenção aos dados de inflação de preços ao consumidor e de vendas no varejo nesta semana para ter uma visão adicional sobre as perspectivas para a política monetária nos próximos meses.

Quanto a outros metais, os contratos futuros da prata recuavam 8,3 centavos, ou quase 0,6%, para US$ 14,61 a onça troy.

Já a platina recuava 0,1%, para US$ 789,70 a onça. Os preços caíram para o menor nível desde 12 de setembro.

Enquanto isso, os contratos de cobre com vencimento em março eram negociados em queda de 1,8 centavos, ou 0,7%, para US$ 2,741 por libra-peso.

Os mercados estarão a par das disputas comerciais entre os Estados Unidos e a China, em meio a crescentes dúvidas sobre se as duas maiores economias do mundo conseguirão resolver suas diferenças.

O representante de Comércio Robert Lighthizer disse no domingo que as negociações comerciais entre os dois países precisam chegar ao fim com sucesso até 1º de março, ou Washington imporá novas tarifas.

Reuters contribuiu para esta matéria

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