Preços do iPhone, Macbook e iPad ficam até 7% mais salgados; veja valores
Está mais caro adquirir um iPhone, iPad e Macbook no Brasil, após a Apple (AAPL) reajustar o preço dos eletrônicos em até 7%, segundo informações da MacMagazine.
Os reajustes variam entre 2% a 7%, conforme o produto e a capacidade de armazenamento doa aparelho. A Mac Magazine realizou o levantamento e comparativo dos valores a partir do site oficial da Apple.
Aumento no iPhone
Com a tabela de preços atualizada, o iPhone SE de 3.ª geração com 64 GB, ou seja, o modelo mais básico, lançado em 2022, sai por R$ 4,3 mil, contra R$ 4,2 mil de antes, alta de 2,3%. A versão com 256 GB de armazenamento, teve reajuste de 1,7%, para R$ 5,8 mil.
Já os smartphones, iPhone 12 mini, iPhone 13 mini, iPhone 13 Pro e iPhone 13 Pro Max tiveram os preços alterados em 3,5% em todos os modelos disponíveis. A opção com capacidade de armazenamento de 1 TB chega a R$ 15,5 mil, aumento de R$ 400.
Em contrapartida, alguns modelos não passaram pelo reajuste, como no caso do iPhone 11 (a partir de R$ 5 mil) e o iPhone 12 (a partir de R$ 6,5 mil).
Em relação aos MacBooks, o modelo Air com o novo chip M2, anunciado em junho deste ano, também já passou por alta, subindo para até R$ 17,2 mil, conforme variação das especificações do equipamento.
Já os modelos de iPad, 9.ª geração, mini, Air, Pro 11″, Pro 12″, passaram por reajuste de 5,5%.
A opção mais básica disponível , o iPad de 9.ª geração (com leitor de digital, bordas na tela e armazenamento de 64 GB) saiu de R$ 3,8 mil para R$ 4 mil. Enquanto isso, o modelo mais caro, o iPad Pro de 12 polegadas com conexão móvel e 2 TB de armazenamento, demanda um desembolso de R$ 30 mil com o reajuste.
Apple tem lucro impulsionado por iPhone
A Apple divulgou em 28 de julho lucro e receita acima do esperado por Wall Street, beneficiando-se de demanda sólida por iPhones e passando pela crise na oferta de componentes eletrônicos de maneira melhor que a prevista pelo mercado.
A companhia teve receita de 83 bilhões de dólares e lucro de 1,20 dólar por ação no trimestre encerrado no fim de junho. Analistas, em média, esperavam faturamento de 82,8 bilhões de dólares e resultado positivo de 1,16 dólar por papel, segundo dados da Refinitiv.
O vice-presidente financeiro da Apple, Luca Maestri, afirmou à Reuters que não houve desaceleração na demanda por iPhones.
As vendas de iPhones no trimestre somaram 40,7 bilhões de dólares, alta de cerca de 3% sobre um ano antes, ficando bem a frente do mercado global de smartphones, que teve queda de 9% nas vendas no trimestre passado, segundo dados da empresa de pesquisa Canalys.
As vendas de iPads e computadores Mac somaram 7,2 bilhões e 7,4 bilhões de dólares, respectivamente, ante projeções médias do mercado de 6,9 bilhões e 8,7 bilhões de dólares. As vendas de computadores representaram queda de 10%.
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