Preços do café recuam na ICE com chuvas em países produtores, açúcar também cai
Os contratos futuros de café arábica na ICE fecharam em baixa nesta terça-feira, caindo ligeiramente em relação à máxima de seis meses vista na semana passada, com as chuvas no Vietnã e uma perspectiva de clima mais úmido no Brasil aliviando as preocupações com as safras.
Café
O café arábica de dezembro caiu 1,4 centavo, ou 0,6%, a 2,352 dólares por libra-peso, tendo atingido um pico de seis meses de 2,4295 dólares na semana passada.
Os comerciantes disseram que as previsões de chuva nas áreas brasileiras de café nos próximos 10 dias contribuíram para uma ligeira retração nos preços, reduzindo as preocupações de que poderia haver umidade insuficiente para sustentar o desenvolvimento de botões de café e cerejas, após uma florada precoce.
Eles disseram que uma recuperação nos estoques da bolsa também foi uma influência de baixa.
Os estoques de arábica certificados pela ICE em 30 de agosto aumentaram 8.120 sacas, para 671.994, continuando a se recuperar de uma mínima de 23 anos de 571.580 sacas em 15 de agosto.
O café robusta de novembro caiu 18 dólares, ou 0,8%, para 2.261 dólares a tonelada, depois de subir para um pico de 7 meses e meio em 2.355 dólares na semana passada.
Açúcar
O açúcar bruto de outubro caiu 0,34 centavo, ou 1,8%, a 18,10 centavos de dólar por libra-peso.
Os negociantes disseram que o mercado foi pressionado em parte pela fraqueza nos preços de energia.
Também houve comentários sobre os bloqueios por Covid em andamento na China, o que pode prejudicar a demanda por açúcar.
Os preços mais baixos do combustível podem levar a um maior uso da cana para produzir açúcar em detrimento do etanol, biocombustível derivado da cana, principalmente no maior produtor de açúcar, o Brasil.
O açúcar branco de outubro caiu 11,40 dólares, ou 2%, para 548,50 dólares a tonelada.
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