Preços do açúcar e café recuam na ICE com fraqueza do real
Os contratos futuros de açúcar branco na ICE fecharam em queda acentuada nesta terça-feira, caindo da máxima de 5 anos e meio da sessão anterior, enquanto os preços do café arábica também recuaram, com a fraqueza do real contribuindo para a queda em ambos os mercados.
O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar e café, e um real mais fraco frente ao dólar geralmente estimula a venda, pois aumenta os retornos em termos de moeda local.
Açúcar
O açúcar branco para agosto caiu 30,60 dólares, ou 5,2%, a 563,40 dólares a tonelada.
O primeiro contrato subiu para uma máxima de 5 anos e meio de 599,60 dólares na segunda-feira.
Falou-se no mercado que a forte alta na sessão anterior foi em parte resultado de um ‘squeeze’, um jargão do mercado para quando alguns investidores têm dificuldade em sair de uma posição específica (posição vendida, nesse caso) e acabam liquidando isso a qualquer preço.
O açúcar bruto para julho recuou 0,59 centavo de dólar, ou 3,0%, a 18,97 centavos de dólar por libra-peso.
Café
O café arábica para julho caiu 5,4 centavos de dólar, ou 2,3%, a 2,3215 dólares por libra-peso.
A Fitch Solutions manteve inalterada sua previsão de produção de 2022/23 para o Brasil em 60 milhões de sacas, observando que “as condições frias em meados de maio de 2022 não resultaram em temperaturas abaixo dos níveis prejudiciais à safra”.
O café robusta para julho recuou 24 dólares, ou 1,1%, a 2.109 dólares a tonelada.
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