Preços do aço na China recuam, mas minério de ferro salta 2,3% em Dalian
Os contratos futuros do aço negociados na China recuaram nesta segunda-feira, com o vergalhão liderando as perdas depois de atingir uma mínima de mais de dez dias, pressionados pelo crescimento mais lento que o esperado na produção industrial local e pela desaceleração das atividades de construção no país.
De acordo com dados do Departamento Nacional de Estatísticas, a produção industrial da China avançou 6,4% em julho em relação ao mesmo mês do ano anterior, ficando abaixo das expectativas do mercado, de crescimento de 7,8%, e desacelerando frente ao aumento de 8,3% visto em junho.
O investimento imobiliário do país também avançou em um ritmo mais lento em janeiro-julho frente aos primeiros seis meses do ano, enquanto o início de novas construções recuou 0,9% nos sete meses iniciais de 2021 em comparação anual, segundo dados oficiais.
O contrato mais ativo do vergalhão de aço na bolsa de futuros de Xangai, para entrega em janeiro de 2022, chegou a cair 2,8%, a 5.290 yuanes (816,67 dólares) por tonelada, menor nível desde 4 de agosto, antes de fechar em baixa de 2,1%, a 5.328 yuanes/tonelada.
As bobinas laminadas a quente, utilizadas no setor de manufatura, cederam 0,8%, a 5.703 yuanes por tonelada.
Já os preços de matérias-primas siderúrgicas na bolsa de commodities de Dalian não tiveram direção comum. A referência do minério de ferro saltou 2,3%, para 851 yuanes/tonelada, enquanto o carvão coque caiu 0,8%.