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Preços de petróleo se recuperam com menor produção dos EUA, Rússia e Opep

01 out 2019, 11:49 - atualizado em 01 out 2019, 11:49
Petróleo Brent Setor Petrolífero Commodities
Retomada das preocupações com a oferta e demanda sauditas conteve os ganhos dos contratos futuros da commoditie (Imagem: Reuters/Carlos Garcia Rawlins)

Os contratos futuros do petróleo se recuperavam nesta terça-feira, após relatos de que a produção dos maiores produtores do mundo caiu durante o terceiro trimestre, embora a retomada das preocupações com a oferta e demanda sauditas contivesse os ganhos.

O petróleo Brent subia 0,35 dólar, ou 0,59%, a 59,6 dólares por barril, às 11:18 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava 0,16 dólar, ou 0,3%, a 54,23 dólares por barril.

Os preços dos contratos para o próximo mês de ambos os contratos registraram sua maior queda trimestral este ano na segunda-feira, afetados pela desaceleração do crescimento econômico global em meio à guerra comercial entre Estados Unidos e China.

A produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) caiu para o menor nível em oito anos em setembro, a 28,9 milhões de barris por dia, uma queda de 750.000 barris por dia em relação ao número revisado de agosto e o menor valor mensal desde 2011, segundo uma pesquisa da Reuters.

A produção dos dois maiores produtores do mundo, os Estados Unidos e a Rússia, também caiu em julho e setembro, respectivamente.

A produção russa caiu para 11,24 milhões de barris por dia entre 1° e 29 de setembro, ante 11,29 milhões de barris por dia no mês anterior, disseram fontes, embora ainda esteja acima das cotas estabelecidas em um acordo de produção entre a Rússia e a Opep.

A produção de petróleo dos EUA caiu 276 mil barris por dia em julho, para 11,81 milhões de barris por dia, com a produção do Golfo do México diminuindo, de acordo com um relatório mensal da Administração de Informações sobre Energia dos EUA divulgado na segunda-feira.

As notícias de que a Saudi Aramco restabeleceu a capacidade e a produção totais de petróleo para os níveis em que estavam antes dos ataques às suas instalações em 14 de setembro pesavam sobre os contratos futuros do petróleo na segunda-feira. A Arábia Saudita bombeou cerca de 9,78 milhões de barris por dia em agosto.

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