Preços ao consumidor nos EUA sobem em outubro e pedidos de auxílio-desemprego têm queda
Os preços ao consumidor nos Estados Unidos aumentaram mais do que o esperado em outubro, com a alta do custo do combustível e dos alimentos, levando ao maior ganho anual desde 1990, em sinal de que a inflação pode permanecer alta até o próximo ano em meio a problemas globais nas cadeias de oferta.
O índice de preços ao consumidor subiu 0,9% no mês passado, após alta de 0,4% em setembro, informou o Departamento do Trabalho nesta quarta-feira.
Nos 12 meses até outubro, o índice aumentou 6,2%, o maior avanço anual desde novembro de 1990, após salto de 5,4% em setembro.
Com a escassez de mão de obra, as empresas estão mantendo seus trabalhadores. Em outro relatório divulgado nesta quarta-feira, o Departamento do Trabalho divulgou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 4 mil, para 267 mil em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 6 de novembro.
Esse foi o patamar mais baixo desde meados de março de 2020, quando a economia quase parou em meio a fechamentos obrigatórios de empresas nos EUA com o objetivo de desacelerar a primeira onda de infecções por Covid-19.
As solicitações, que registram queda há seis semanas consecutivas, estão bem perto de seu nível pré-pandemia.