Internacional

Preços ao consumidor na China sobem em setembro no ritmo mais rápido desde abril de 2020

14 out 2022, 7:36 - atualizado em 14 out 2022, 7:36
Varejo China
A inflação ao consumidor acelerou uma vez que os preços dos alimentos subiram 8,8% em relação ao ano anterior, de um ganho de 6,1% em agosto (Imagem: Pixabay/PublicDomainPictures)

Os preços ao consumidor da China subiram em setembro no ritmo mais rápido desde abril de 2020, impulsionados em grande parte pelos custos dos alimentos, limitando a margem para mais afrouxamento da política monetário com o objetivo de sustentar a economia.

O índice de preços ao consumidor subiu 2,8% em relação ao ano anterior, acelerando ante taxa de 2,5% em agosto, mostraram dados da Agência Nacional de Estatísicas nesta sexta-feira, de acordo com o previsto em uma pesquisa da Reuters.

A inflação ao consumidor acelerou uma vez que os preços dos alimentos subiram 8,8% em relação ao ano anterior, de um ganho de 6,1% em agosto.

Os preços da carne suína saltaram 36,0% ante 22,4% no mês anterior, e os preços dos vegetais subiram 12,1% de um aumento de 6,0% anteriormente.

A inflação subjacente permaneceu muito mais modesta, porém, com o núcleo da inflação – que exclui os preços voláteis de alimentos e energia – em 0,6% contra 0,8% em agosto.

Em uma base mensal, o índice subiu 0,3% após queda de 0,1% em agosto, também impulsonado por um aumento na inflação mensal dos preços da carne suína.

Suínos Porcos Peste Suína Africana
Os preços da carne suína saltaram 36,0% ante 22,4% no mês anterior, e os preços dos vegetais subiram 12,1% de um aumento de 6,0% anteriormente (Imagem: Reuters/Stringer)

O índice de preços ao produtor subiu no ritmo mais lento desde janeiro de 2021, com alta de 0,9% em relação ao ano anterior, de 2,3% em agosto e contra expectativa de 1,0%.

Analistas esperavam que a inflação ao produtor recuasse em grande parte devido aos preços mais baixos do petróleo, com pesquisas de indúsrtria sugerindo que as empresas estavam repassando algumas economias aos clientes a fim de impulsionar as vendas.

A segunda maior economia do mundo mal cresceu no trimestre de junho e tem lutado para recuperar a tração em meio a restrições pandêmicas prolongadas, uma queda severa no mercado imobiliário e um abrandamento das exportações.

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