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Preço recebido pela agropecuária paulista sobe 6,63% em 2022, afirma IEA

24 jan 2023, 9:57 - atualizado em 24 jan 2023, 9:57
Açúcar cristal
Com a ausência da cana-de-açúcar, que ao ser o principal produto na formação dos índices apresentou uma variação positiva de 1,51%, IqPR e IqPR-V sem cana apresentam altas menores, respectivamente 0,13% e 0,39% (Imagem: Pixabay)

O Índice de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR) acumulou reajuste de 6,63% em 2022. No período, o indicador variou positivamente em 8 dos 12 meses analisados, informa o Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

No que se refere ao indicador de produtos de origem vegetal (IqPR-V), os aumentos acumulados de feijão (+77,85%), batata (+76,88%), arroz (+44,45%) e tomate (29,82%) contribuíram para sua alta em 7,53%.

Já a alta do indicador de produtos de origem animal (IqPR-A) no ano passado foi de 4,06%. “Destaca-se a variação negativa acumulada do preço da carne bovina em -10,67%, contrabalançando o indicador frente aos reajustes dos preços dos ovos (+29,52%) e do leite cru refrigerado (+23,41%)”, dizem os pesquisadores do IEA.

O IqPR de dezembro passado fechou com elevação de 0,73%. Separados por grupos de produtos, enquanto o índice de origem vegetal (IqPR-V) atingiu reajuste de 1,07%, o índice de origem animal (IqPR-A) finalizou o último mês do ano com queda de -0,16%.

Com a ausência da cana-de-açúcar, que ao ser o principal produto na formação dos índices apresentou uma variação positiva de 1,51%, IqPR e IqPR-V sem cana apresentam altas menores, respectivamente 0,13% e 0,39%.

Dentre os principais reajustes observados no mês de dezembro de 2022, destacaram-se o feijão (+16,59%) e o arroz (+10,27%).

Para o feijão, segundo o IEA, a diminuição da área direcionada ao produto (que foi em parte substituída para o cultivo de soja e milho) e adversidades climáticas reduziram a oferta do produto no último mês de 2022, ocasionando a elevação do valor negociado pela saca de 60 kg para quase R$ 400.

Para o arroz, a menor oferta ocasionada pela falta de chuvas e redução da produtividade no Rio Grande do Sul (principal Estado produtor) colocou o produto negociado em dezembro numa margem 10,27% mais caro do que no mês anterior, informou o IEA.

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