Economia

Preço dos presentes para o Dia dos Namorados sobem, mas ficam abaixo da inflação pelo segundo ano consecutivo

13 jun 2022, 10:23 - atualizado em 13 jun 2022, 10:23
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Investimento, que mexeu com o mercado ao longo da semana, conta com a garantia do FGC (Imagem: Shutterstock)

Os apaixonados precisaram gastar mais no Dia dos Namorados. De acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), os produtos e serviços mais procurados como presentes para a data subiram, em média, 4,8% nos últimos 12 meses.

A boa notícia é que o percentual ficou abaixo da inflação apurada para o período pelo segundo ano consecutivo. Neste ano, o  Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) ficou em 10,27%. Em 2021, a mesma cesta (que avalia 23 produtos e serviços) variou 3,86% contra 7,98% de inflação.

Na categoria de serviços, todos os itens do setor tiveram alta, o que garantiu uma valorização média de 5,6%. “Com o fim das restrições sanitárias e volta do trabalho presencial, a demanda por serviços foi normalizada. Isso permitiu o reajuste de muitos preços que já estavam com os custos pressionados”, afirma pesquisador do FGV IBRE, Matheus Peçanha.

O destaque ficou com os restaurantes, que subiram 8,13%, seguido de hotéis e motéis (7,47%), cinemas (5,62%), salão de beleza (4,94%), academia (2,37%), teatro (2,01%) e shows (0,29%).

Presentes

Na categoria de presentes, todos os produtos também registraram aumento nos preços: média de 4,04%. Segundo Peçanha, o que justifica os valores mais altos é a crise global. “As cadeias globais de valor sofreram muito durante a pandemia e ainda não se recuperaram, e uma das que mais sofreu foi a da indústria têxtil.”

É por isso que roupas e calçados foram os mais afetados: vestuário: roupas masculinas (11,04%), calçados masculinos (9,84%), roupas femininas (7,98%), calçados femininos (7,57%) e cintos e bolsas (7,3%).

Entre os outros produtos, as bijuterias subiram 4,91% e os vinhos avançaram 4,6%. Em seguida, estão livros (3,6%), produtos para barba (3,21%), perfumes (2,84%), bicicletas (2,78%), bombons e chocolates (2,67%), relógios (2,31%), celulares (1,4%), artigos de maquiagem (1,07%) e computadores e periféricos (0,99%).

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