Combustíveis

Preço dos combustíveis vai subir no fim de semana e reajuste não tem relação com a Petrobras (PETR4); entenda

29 jan 2025, 14:34 - atualizado em 29 jan 2025, 14:34
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(Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O preço dos combustíveis vai subir em todo o país a partir deste sábado (1º). Apesar da pressão sobre a Petrobras (PETR4) por conta da defasagem com o mercado internacional, a causa do aumento é um reajuste nas alíquotas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

O ajuste de tributação vai afetar os preços da gasolina, etanol, diesel e biodiesel já estavam previstos desde o fim de 2024, quando representantes das secretarias da fazenda dos estados brasileiros se reuniram no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

Ainda em 2022, no governo de Jair Bolsonaro, uma Lei Complementar instituiu uma mudança no cálculo do ICMS dos combustíveis, que passou a ter um valor fixo por litro em todos os estados.

No Confaz de novembro de 2024, foram aprovados por todos os estados brasileiros: 

  • Aumento de 7,1% na tributação da gasolina e etanol;
  • Aumento de 5,3% na alíquota do diesel e biodiesel.

Dessa forma, o valor da alíquota para gasolina e etanol vai para R$ 1,47; e a do diesel e biodiesel vai para R$ 1,12.

Defasagem frente ao mercado internacional

Atualmente, a defasagem do óleo diesel está -13%, com o Preço de Paridade de Importação (PPI) do combustível acumulando aumento de R$ 0,31/L desde o último reajuste da Petrobras. Já em relação à gasolina, a defasagem é de -7%, com aumento de R$ 0,17/L no PPI.

Vale ressaltar que em 2023, a Petrobras abandonou a política de reajustes baseados exclusivamente no PPI. Para a atual composição dos preços, a empresa considera variáveis como a competitividade dos seus combustíveis em relação aos mercados interno e externo.

A empresa não realizou intervenções no preço do diesel em todo o ano de 2024, enquanto a gasolina sofreu apenas um reajuste, em julho. Após reunião de Lula com a presidente da estatal, Magda Chambriard, a expectativa de alguns analistas do mercado é de que o diesel seja reajustado em 4%.

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gustavo.silva@moneytimes.com.br
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