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BRB deve pagar menos por Master, diz CEO

10 abr 2025, 12:39 - atualizado em 10 abr 2025, 12:39
Paulo Henrique Costa BRB Banco Master
O Banco de Brasília ainda está conduzindo análises sobre o Banco Master e o preço da compra de ativos da instituição (Imagem: Agência de Brasilia)

O Banco de Brasília ainda está conduzindo análises sobre o Banco Master e o preço da compra de ativos da instituição ainda não foi definido, mas deve recuar em relação aos indicativos dados pelo grupo brasiliense anteriormente, afirmou o presidente do BRB nesta quinta-feira.

“A diligência neste momento está concentrada na carteira de crédito…sim, é provável que o perímetro da transação que virá excluir bem mais que os R$ 23 bilhões que divulgamos em conversas com a imprensa”, disse Paulo Henrique Bezerra Rodrigues Costa, em conferência após a divulgação de resultados de quarto trimestre do BRB.

“Somente as operações de crédito que estejam alinhadas aos objetivos do novo conglomerado vão ser consideradas como perímetro para o negócio a ser analisado pelo Banco Central”, acrescentou.

Na semana passada, Costa afirmou em entrevista à Reuters que o acordo anunciado pelo banco controlado pelo governo do Distrito Federal vai envolver a compra dos ativos mais saudáveis e estrategicamente relevantes do Master para o BRB e que ocorreu após o que Costa chamou de meses de negociações.

Na ocasião, Costa afirmou que o processo de diligência eventualmente poderia reduzir o preço negociado de R$2 bilhões, a ser pago em até seis anos.

Nesta quinta-feira, Costa disse que as operações do Master que interessam ao BRB são as que lidam com segmentos de médias e grandes empresas, cartão de crédito consignado e serviços de câmbio.

“Portanto, os ativos que não tenham garantias ou perfil de risco alinhados aos do BRB não farão parte”, acrescentou o presidente do banco.

Questionado se as fatias do Master em empresas como a Oncoclínicas (ONCO3) poderiam fazer parte da transação com o BRB, Costa afirmou que “nenhuma participação em nenhuma empresa que não esteja na atividade bancária faz parte dessa transação”.

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reuters@moneytimes.com.br
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