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Preço do aluguel de imóveis não para de subir; veja os 5 bairros de SP mais caros para locar casas

22 jul 2023, 8:00 - atualizado em 21 jul 2023, 12:16
Radar de imóveis arte
O Money Times reúne as principais notícias da semana do setor de imóveis e de fundos imobiliários (Arte: Giovanna Melo/Money Times)

O preço do aluguel de imóveis residenciais avançou 1,38% em junho, ante alta de 1,29% maio. O levantamento do índice FipeZap mostra que o valor médio pago por locatários disparou 9,24% no primeiro semestre deste ano, ante alta de 9,49% um ano antes.

Com isso, os resultados mensal e semestral ficaram acima da inflação medida pelo IPCA e pelo IGP-M. No acumulado em 12 meses até o mês passado, o preço médio apurado pelo FipeZap avançou 16,29%. Enquanto o valor médio do aluguel por metro quadrado ficou em R$ 40,03 em junho.

Os 5 bairros de São Paulo com os imóveis mais caros

São Paulo é a cidade entre as 25 monitoradas pelo levantamento que tem o metro quadrado mais caro do país. O preço médio para a locação de um imóvel ficou em R$ 48,92 o metro quadrado. O valor é liderado pelo bairro Itaim Bibi, que tem o aluguel residencial mais caro da capital paulista, somando R$ 78,20 o metro quadrado.

Depois, vem o bairro de Pinheiros (R$ 76,70), Paraíso (R$ 62,40), Jardins (R$ 61,90) e Moema, onde o preço médio do aluguel custa R$ 61,80 o metro quadrado.

Além dos indicadores de aluguéis, nesta semana, outros assuntos movimentaram o setor de imóveis e os fundos imobiliários que podem impactar seus investimentos e em suas finanças. Veja outros destaques:

Magazine Luiza deixa fundo imobiliário na mão

O Magazine Luiza (MGLU3) deixou o fundo imobiliário Bresco Logística (BRCO11) na mão. A varejista decidiu rescindir antecipadamente o contrato de locação de uma área de quase 6,6 mil metros quadrados em um centro de distribuição, em Contagem (MG).

Segundo o fundo, a locação representa R$ 0,01 por cota. Apesar da rescisão antecipada, o Magazine Luiza seguirá ocupando uma área de 24,7 mil metros quadrados, equivalente a 35,5% do imóvel.

HGLG11 compra um imóvel, mas vende outro

O CSHG Logística (HGLG11) adquiriu dois imóveis no interior de São Paulo, por R$ 79,6 milhões. O FII comprou um galpão de 34,2 mil metros quadrados em Itapevi, atualmente locado para uma empresa de varejo. Além disso, o HGLG11 adquiriu um terreno de 4,3 mil metros quadrados na mesma cidade.

Porém, o fundo imobiliário vendeu outro imóvel, um galpão logístico em Guarulhos, por R$ 77 milhões. O ativo “Cumbica”, na grande São Paulo, tem 18,2 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL) e foi adquirido pelo fundo em 2019. Atualmente, o galpão está alugado para uma empresa de transporte rodoviário.

Bancos fazem leilões de imóveis

Entre o fim de julho e a primeira quinzena de agosto, a Zuk Leilões promoverá com grandes bancos como Santander, Bradesco, Safra, Pan e Daycoval a venda de 789 imóveis.

Na operação, há propriedades residenciais, comerciais, terrenos, galpões, prédios e áreas rurais. O leilão terá lances a partir de R$ 37,5 mil. Todas as informações sobre a operação estão na plataforma da Zuk.

Já o Banco do Brasil (BB) venderá 906 imóveis até o fim deste mês, com valores a partir de R$ 13,5 mil. A operação será em parceria com o outlet Resale e as aquisições serão 100% on-line pelo site de imóveis do BB.

Os ativos imobiliários terão até 30% de desconto adicional comemorativo. As propriedades variam entre casas e apartamentos residenciais, localizados em todas as regiões do país.